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Mexilhões sobrevivem à acidificação dos oceanos, diz estudo

12 abr 2009 - 07h38
(atualizado às 13h13)
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Uma equipe de cientistas descobriu que os mexilhões são capazes de sobreviver à acidificação dos oceanos, após estudar o comportamento destes moluscos em uma zona do Pacífico com grandes concentrações de dióxido de carbono.

Segundo a revista britânica Nature Geoscience, publicada neste domingo, um grupo de pesquisadores da Universidade de Victoria, no Canadá, fornecem novos dados sobre a resposta dos organismos à acidificação dos oceanos, uma das principais ameaças atuais e futuras para a fauna marinha.

Para isso, os cientistas estudaram a resistência e a evolução dos mexilhões próximos ao vulcão de Eifuku, no arquipélago das Marianas, uma zona que tem um alto nível de acidificação.

De forma simultânea, os especialistas observaram o comportamento desta espécie em outras áreas com níveis de concentração de dióxido de carbono normais.

Assim, os cientistas descobriram que, apesar de a espessura da carapaça dos mexilhões das áreas mais acidificadas ser sensivelmente menor e de a taxa de crescimento ser reduzida pela metade, os moluscos eram capazes de resistir a estas duras condições.

De fato, embora a menor espessura da concha pudesse deixá-los mais indefesos frente a outros organismos marítimos, o nível de acidificação lhes proporcionava uma segurança adicional, ao impedir o desenvolvimento de outras espécies ameaçadoras, como os caranguejos.

EFE   
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