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Teste de hiperatividade pode descobrir tendência a Alzheimer

6 abr 2009 - 20h49
(atualizado às 21h39)
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Um simples teste com o qual se detecta a hiperatividade de uma região do cérebro que tem um papel vital na memória poderia ser suficiente para descobrir se alguém desenvolverá mal de Alzheimer, o que permite que receba o tratamento antes que os primeiros sintomas apareçam.

Esta é a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford e pelo Imperial College de Londres, na qual foi comparada a atividade cerebral de 36 voluntários com entre 20 e 35 anos através de um scanner, a metade deles com o gene ApoE4, relacionado com esta doença. Os pesquisadores consideram que os portadores deste gene, ligado, por sua vez, à hiperatividade no hipocampo, têm mais possibilidades de desenvolver a doença do que os que não possuem esse gene.

Além disso, a descoberta poderia ser o primeiro passo no desenvolvimento de um método simples de revelar que pessoas têm mais possibilidades de desenvolver o mal quando ainda são jovens, segundo o estudo, publicado hoje pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Desta forma, através de um simples teste seria possível oferecer tratamento cedo aos que tiverem um maior risco de sofrer de Alzheimer.

Este estudo tomou como base outra pesquisa prévia que demonstrou que as pessoas que possuem uma cópia do gene ApoE4, relacionado com esta doença, tem quatro vezes mais possibilidades de desenvolvê-la. As pessoas que herdam duas cópias deste gene correm dez vezes mais risco, mas os pesquisadores lembram que nem todo aquele que tiver precisa obrigatoriamente desenvolver a doença.

A experiência feita com os 36 voluntários indica que as pessoas que têm o ApoE4 registram habitualmente uma maior atividade no hipocampo do que as que não portam o gene, mesmo quando descansam.

EFE   
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