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Resolvido mistério sobre sumiço de asteróides em cinturão

25 fev 2009 - 16h43
(atualizado em 26/2/2009 às 10h11)
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Cientistas conseguiram resolver o mistério do desaparecimento de asteróides do Cinturão Principal do Sistema Solar - zona espacial com forma semelhante a um anel, situada entre Marte e Júpiter -, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

O Cinturão Principal de Asteróides do Sistema Solar se localiza entre Marte e Júpiter
O Cinturão Principal de Asteróides do Sistema Solar se localiza entre Marte e Júpiter
Foto: EFE

De acordo com pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a migração de Júpiter e Saturno para as órbitas conhecidas atualmente, algo que durou cerca de quatro milhões de anos, é a culpada por determinadas zonas do cinturão de asteróides carecer destes corpos cósmicos. As informações são do diário mexicano El Informador.

O anel que dá forma ao cinturão - sem composição uniforme - possui zonas determinadas em que a densidade dos asteróides é muito menor, conhecida como buracos de Kirkwood. Estas aberturas são instáveis e sofrem grande influência gravitacional de Júpiter. Por outro lado, o efeito faz com que Saturno seja o responsável por expulsar os asteróides, explicou a pesquisa.

Os especialistas acreditam que os buracos estejam relacionados com ressonâncias orbitais desses planetas gigantes. Perdidos nessas localizações, os asteróides acabam ficando com órbitas caóticas e saindo do cinturão.

No entanto, outros buracos semelhantes no cinturão são estáveis e o asteróides não seguem o mesmo caminho dos "fujões". Por muito tempo, os cientistas tentaram explicar essas diferenças sem êxito.

Para o estudo americano, a baixa densidade dos locais estáveis é o resultado da migração de Júpiter e Saturno para as órbitas conhecidas atualmente. A mudança gravitacional dos planetas provocou pontos de instabilidade no cinturão.

Fonte: Redação Terra
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