Morre Renato Dulbecco, prêmio Nobel de Medicina de 1975
20 fev2012 - 15h11
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O prêmio Nobel de Medicina em 1975, Renato Dulbecco, de 97 anos, morreu nesta segunda-feira, segundo confirmou o presidente do Conselho Nacional de Pesquisas italiano (CNR, na sigla em italiano), Luigi Nicolais. As informações são da Agência Ansa.
Dulbecco foi um dos cientistas pioneiros na pesquisa sobre genética do câncer e recebeu o Nobel por sua descoberta relacionada a doenças cancerosas. Ele recebeu o prêmio ao lado de David Baltimore e Howard Temin.
Nascido na Itália, ele obteve cidadania norte-americana e lecionou no California Institute of Technology. Em 1955, isolou o primeiro mutante do vírus da poliomielite, e, em 1960, começou a se voltar à pesquisa oncológica.
Na Itália, o cientista chegou a coordenar as pesquisas sobre material genético conduzidas pelo Instituto de Tecnologia Biomédica do Conselho Nacional de Pesquisa até 1995.
Cientistas esperam estender a tecnologia de transplantes de órgãos internos para os membros como braços e pernas. Novas próteses ligadas ao cérebro podem responder a comandos cada vez mais complexos e executar movimentos com mais fidelidade.
Foto: Ryerson University/Reprodução / TecMundo
Quando conectado à pele do paciente, esse equipamento de eletrodos fará um exame de sangue sem a necessidade de agulhas. Além disso, o dispositivo também levará os resultados prontos para o médico em tempo real e pode ser usado em casa.
Foto: Reprodução / TecMundo
Com um aparelho semelhante ao fictício Medical Tricorder, do seriado de televisão Star Trek, se poderia realizar um check up somente por meio das ondas cerebrais. As informações seriam armazenadas em uma espécie de rede social acessada pelo médico.
Foto: Reprodução / TecMundo
Novas pílulas estão em constante desenvolvimento. O uso de nanoprocessadores em cápsulas é o projeto mais inovador. Os pequenos transmissores colheriam informações sobre o paciente para enviá-los a um computador, e depois seriam absorvidos pelo organismo.
Foto: Wikimedia Commons / TecMundo
O RNAi ("i" de interferência) é uma espécie de defesa natural do corpo, na qual o RNA reage e bloqueia o desenvolvimento das células de doenças - como do câncer, por exemplo. Laboratórios vêm investindo em medicamentos que estimulem esse processo.
Foto: Wikimedia Commons / TecMundo
O QuietCare, aparelho que funciona como uma espécie de "Big Brother" sem câmeras, é composto por sensores com algoritmos avançados, que aprendem a rotina de idosos que moram sozinhos e enviam os dados em tempo real para o responsável. Quando ocorrerem mudanças significativas ou potenciais emergências, os médicos serão prontamente avisados.