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Milhares de peixes aparecem mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas

13 mar 2013 - 19h04
(atualizado às 19h11)
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Milhares de peixes apareceram mortos entre a noite de terça-feira e a manhã desta quarta-feira na Lagoa Rodrigo de Feitas devido ao acúmulo de matéria orgânica durante as fortes chuvas da última semana.

O secretário do Meio Ambiente da cidade, Carlos Alberto Muniz, explicou à Agência Efe que as duas grandes tempestades que o Rio de Janeiro viveu há poucos dias levaram grande quantidade de matéria orgânica à água da Lagoa, o que "colaborou para que houvesse um grande consumo de oxigênio e que o (nível de) oxigênio dissolvido na água fosse menor, até chegar a uma situação crítica."

Tal nível afetou uma população de peixes que, segundo Muniz, tinha aumentado desde meados de fevereiro devido à desova do peixe sábalo, que habita na Lagoa.

A Prefeitura está trabalhando agora para retirar os peixes mortos e evitar assim moléstias no entorno da Lagoa, como o mau cheiro.

Segundo Muniz, hoje já tinham sido recolhidas 12 toneladas de sábalos mortos.

Nas margens da Lagoa, cuja despoluição está prevista para receber provas aquáticas como o remo nos Jogos Olímpicos de 2016, também estava Walter, um pescador de 65 anos que explicou à Agência Efe que, para ele, a causa de aparecessem tantos peixes mortos é a falta de renovação da água.

EFE   
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