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Lêmures podem entrar em extinção “muito em breve”, alertam especialistas

Combinação da destruição de seu habitat e a caça de carne por populações empobrecidas significa que os lêmures são agora o grupo mamífero mais ameaçado.

21 fev 2014 - 20h50
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Os lêmures podem entrar em extinção “muito em breve”, dizem alguns dos principais especialistas do mundo a respeito dos primatas. De acordo com eles, um plano de três anos pode salvá-los.

As extinções pdoem começar muito cedo se nada for feito, disse Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa na Sociedade Zoológica de Bristol
As extinções pdoem começar muito cedo se nada for feito, disse Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa na Sociedade Zoológica de Bristol
Foto: Reuters

Uma combinação da destruição de seu habitat e a caça por carne de populações empobrecidas significa que os lêmures são agora o grupo mamífero mais ameaçado.

A crise política de cinco anos em Madagascar – ilha do oceano Índico, único lugar onde os lêmures vivem – seguida de um colapso na aplicação da lei ambiental deteriorou a situação para cerca de 100 espécies de lêmures, segundo os pesquisadores.

“As extinções pdoem começar muito cedo se nada for feito”, disse Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa na Sociedade Zoológica de Bristol, na Grã-Bretanha, que liderou uma equipe de 19 cientistas que elaboraram plano de preservação de emergência dos lêmures publicado na revista Science.

"Um ciclone ou outro evento natural poderia acabar com toda a população. Na verdade, qualquer pessoa que decidir ir à caça de lêmures pode acabar com as espécies", reiterou Schwitzer.

Para impedir a extinção dos lêmures, a equipe identificou 30 locais prioritários para a conservação, que serão geridos localmente.

Fonte: Terra
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