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Governo peruano supervisiona vazamento de 200 barris de petróleo na Amazônia

3 mar 2015 - 21h18
(atualizado às 21h18)
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O Organismo de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA) do Peru enviou uma equipe para determinar a dimensão do dano ambiental causado pelo vazamento de 200 barris de petróleo na floresta da região amazônica de Loreto e impedir que o produto chegue à agua, afirmou nesta terça-feira o ministro do Ambiente peruano, Manuel Pulgar-Vidal, em declarações à agência estatal "Andina".

O vazamento aconteceu no último dia 24 em um oleoduto da empresa argentina Pluspetrol, que tem autorização de exploração até 2024. A companhia explicou na segunda-feira em comunicado que o derramamento foi causado por dois cortes realizados no encanamento por "pessoas alheias às operações da empresa". Ela qualificou como "ato de sabotagem" contra suas instalações.

A companhia argentina informou que 50 dos 200 barris derramados chegaram a um riacho denominado Patuyacu. Os policiais deslocados à região constataram que o riacho, com cinco metros de largura e sete centímetros de profundidade, estava "contaminado por petróleo" e "uma pequena parte chegou à margem do rio" de mesmo nome, situado a 250 metros.

Em suas declarações, Pulgar-Vidal também falou sobre ao plano de abandono que a Pluspetrol deve apresentar antes de expirar a concessão do lote em agosto, que tem superfície de 480 mil hectares, e cuja produção representa quase a quarta parte do petróleo extraído de dentro do território peruano.

O ministro informou que o plano deve contemplar todas as áreas afetadas e ter um programa de reabilitação e restauração, além de estabelecer a garantia de seu cumprimento.

"O Ministério de Energia e Minas está revisando o plano de abandono apresentado pela Pluspetrol e decidirá se o aprova ou rejeita", acrescentou Pulgar-Vidal.

EFE   
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