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Fórum ambiental no México começa com foco no desenvolvimento sustentável

13 mar 2014 - 05h17
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O 19º Fórum de ministros do Meio Ambiente da América Latina e do Caribe começou nesta quarta-feira em Los Cabos, no noroeste do México, e será concentrado nas fórmulas para se atingir o desenvolvimento sustentável e com um pedido da ONU para enfrentar o "drama" das mudanças climáticas.

"Combater a pobreza que sofrem nossas populações é uma das prioridades de nossos países. Por isso, é preciso promover o crescimento econômico, mas que este seja sustentável e com pleno respeito ao meio ambiente", afirmou o ministro do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México, Juan José Guerra Abud.

Assim, um dos temas que serão estudados durante os próximos três dias será o de como aproveitar a biodiversidade dos países da América Latina e do Caribe de forma sustentável para melhorar o nível de vida da população, disse o ministro durante a abertura do encontro.

Ao longo de três dias, ministros e especialistas de 31 países dialogarão sobre temas ambientais com o objetivo de se chegar a uma posição regional homogênea sobre as ações que devem ser tomadas para enfrentar as mudanças climáticas, com vistas à Conferência COP20 que será realizada no Peru entre os dias 1º e 12 de dezembro deste ano.

Os presentes ao fórum de Los Cabos também falarão sobre o manejo dos resíduos no contexto do acordo de Minamata sobre o mercúrio, e os 18 países signatários da região explicarão o que estão fazendo a respeito.

O ministro Guerra Abud explicou que os temas que serão tratados durante os três dias de reuniões foram estipulados por um grupo de especialistas em reuniões anteriores.

Além dos ministros, participam da reunião em Los Cabos especialistas como Rajendra K. Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental de Mudança Climática, e Ede Ijjasz-Vasquez, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Unidade para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, entre outras personalidades.

O Fórum de ministros do Meio Ambiente da América Latina e do Caribe surgiu em 1985 como uma resposta à necessidade de fazer frente aos crescentes níveis de pobreza e desigualdade, e ao mesmo tempo integrar preocupações ambientais e sociais.

EFE   
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