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Estudo identifica vegetação de São Paulo há mais de 270 mi de anos

9 jul 2013 - 02h52
(atualizado às 02h52)
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Há mais de 270 milhões de anos, a região que hoje compõe o Estado de São Paulo tinha um outro tipo de vegetação, apontou um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e divulgado nessa segunda-feira pelo biólogo Rafael Faria, responsável por sua realização.

O acadêmico averiguou e identificou a estrutura anatômica de fósseis de madeira do período Permiano, o último da era Paleozoica, quando a Terra era formada por um único continente (Pangeia) e os dinossauros ainda não existiam.

As espécies, já extintas, são similares às araucárias e aos pinheiros, segundo suas características anatômicas. As conclusões mencionadas foram alcançadas a partir da comparação do padrão dos anéis de crescimento do tronco de acordo com o clima, as estações e as características das folhas.

"A parede celular das plantas possuem lignina e é uma estrutura rígida, sendo fácil de ser preservada ao longo do tempo", explicou o biólogo à EFE. Outro dado que o biólogo descobriu foi a presença de fungos nos fósseis, os quais, segundo ele, podem indicar um ecossistema em colapso.

"A princípio pensei que fosse sujeira, mas depois descobri que eram fungos", afirmou o pesquisador. No entanto, os micro-organismos citados não foram identificados, já que os mesmos estavam muito danificados.

O estudo contou com mostras de sete regiões do Estado de São Paulo: Piracicaba, Saltinho, Rio Claro, Santa Rosa de Viterbo, Angatuba, Conchas e Laras.

EFE   
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