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Estados americanos entram com ação contra Plano de Energia Limpa de Obama

23 out 2015 - 17h11
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Uma coalizão de 24 estados americanos, liderados por Virgínia Ocidental, apresentou nesta sexta-feira uma ação em um tribunal de Washington contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por seu "Plano de Energia Limpa", que procura reduzir as emissões de carbono das termoelétricas do país.

A coalizão entrou com o processo na Corte de Apelações do Distrito de Columbia, com sede em Washington, no mesmo dia em que as normas do programa, elaboradas pela Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, na sigla em inglês), foram publicadas no Diário Oficial dos EUA para entrar em vigor.

Em uma conferência telefônica com jornalistas, procurador-geral da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, enfatizou que o plano do presidente americano contém as "regulações mais onerosas e ilegais vistas em muito tempo".

"As regras da EPA são completamente ilegais. Ela não pode fazer o que está sendo proposto legalmente", defendeu Morrisey.

A coalizão estatal considera que o programa de Obama, que determina que os EUA reduzam até 2030 em 32% as emissões de carbono das termoelétricas em relação aos níveis de 2005, causará prejuízos à indústria do carvão e aumentará o custo da energia.

Por isso, na ação, eles pedem que a Corte de Apelações do Distrito de Columbia interrompa imediatamente a aplicação do Plano de Energia Limpa, apresentado por Obama em agosto.

Ao anunciar a iniciativa, Obama lembrou que as usinas termoelétricas são responsáveis por um terço da poluição total do carbono por país e destacou que seu plano "é o passo mais importante" já criado nos EUA para combater a mudança climática.

O Plano Energia Limpa complementa o objetivo geral com o qual os EUA se comprometeram na ONU visando a conferência global sobre mudança climática, que será realizada em dezembro, em Paris.

Essa meta, formalizada em março, consiste em uma redução total, não só das procedentes das termoelétricas, entre 26% a 28% das emissões de carbono dos EUA em relação aos níveis de 2005.

EFE   
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