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Crânio que lembra alienígena é encontrado na Rússia

De acordo com arqueólogos, nômades usavam técnica que alongava crânio

28 jul 2015 - 16h44
(atualizado às 20h35)
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Arqueólogos russos descobriram o esqueleto de uma mulher que viveu na região dos Montes Urais por volta do século II com um crânio superdimensionado, que alguns compararam com a cabeça de um suposto alienígena. "A primeira de nossas descobertas foi o esqueleto de um nômade, previsivelmente uma mulher, com uma clara deformação no crânio, que está superdimensionado em sua parte superior", disse Maria Makurova, diretora do museu do sítio arqueológico de Arkaim, na região de Cheliabinsk, à agência "TASS".

Especialistas acham que mulher pertencia ao grupo dos sarmatos
Especialistas acham que mulher pertencia ao grupo dos sarmatos
Foto: Daily Mail / Reprodução

A especialista explicou que os nômades dessa região costumavam "esticar" as cabeças de seus filhos com a ajuda de cordas e tábuas de madeira, e isso fazia com que seus crânios mudassem dramaticamente de forma com o tempo. Esses crânios deformados, prática que também existiu no Egito antigo e na Índia, podiam ser vistos por essas tribos como um símbolo de status social superior, um novo padrão de beleza ou uma forma de se diferenciar de outras tribos, segundo Makurova.

Arkaim, um sítio arqueológico descoberto em 1987, é conhecido como o "Stonehenge russo" pela boa conservação de suas fortificações defensivas e túmulos, e pelo fato de que, por ter um formato espiral, se assemelha a um observatório.

Alguns meios da imprensa local e estrangeira, além dos aficionados pelo desconhecido nas redes sociais, não hesitaram em utilizar sua imaginação para destacar que o crânio parece com o de um extraterrestre, pelo tamanho da cabeça e de suas órbitas. Por isso, Arkaim, que se encontra em uma colina, seria uma espécie de local de comunicação entre o homem e os alienígenas.

No entanto, os arqueólogos locais insistem que a mulher provavelmente pertencia ao povo conhecido como os sarmatos, que habitou durante milhares de anos as estepes de Ucrânia, Cazaquistão e o sul da Rússia.

EFE   
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