Viagens podem contaminar Marte com micróbios da Terra
2 mai2010 - 09h17
(atualizado às 20h20)
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Bactérias normalmente encontradas em espaçonaves podem ser capazes de sobreviver no áspero ambiente de Marte e contaminar o planeta vizinho com vida da Terra, de acordo com pesquisa publicada na edição de abril do jornal Applied and Environmental Microbiology. As informações são da Associação Americana de Microbiologia.
Encontrar vida em Marte continua sendo um objetivo declarado da Nasa - a agência espacial americana - e dos institutos de Astrobiologia. Para evitar o ambiente do planeta, as espaçonaves e equipamentos estão sendo esterilizados para evitar contaminação do ambiente. Contudo, estudos recentes indicam que, apesar da limpeza, diversas comunidades de micro-organismos sobrevivem nas espaçonaves.
As pesquisas afirmam que o ato de tentar esterilizar os equipamentos que vão ao espaço faz com que apenas os micro-organismo mais resistentes e mais capacitados à adaptação sobrevivam ao processo. Cientistas da Universidade da Flórida reproduziram o ambiente de Marte e durante uma semana estudaram a Escherichia coli, bactéria que pode contaminar espaçonaves. Os pesquisadores observaram que a bactéria poderia sobreviver, mas não crescer na superfície do planeta se fosse protegida dos raios UV por apenas finas camadas de poeira ou em locais escondidos da espaçonace.
"Se um micro-organismo pode sobreviver em um longo período em Marte, então as explorações passadas e futuras de Marte podem providenciar o inóculo microbial para semear Marte com vida terrestre, dizem os pesquisadores. "Contudo, a diversidade de espécies precisa ser estudada para caracterizar seu potencial para sobrevivência em um longo período em Marte", afirmam.
20ª - a descoberta de Quaoar, em 2002. O "mundo gelado", como foi chamado pela Nasa, fica no cinturão de Kuiper
Foto: Nasa / Divulgação
19ª - duas novas luas são registradas na órbita de Plutão
Foto: Nasa / Divulgação
18ª - o Hubble capta uma cortina de gás incandescente em torno do pólo norte de Júpiter
Foto: Nasa / Divulgação
17ª - o telescópio mapeia em 3D a matéria negra
Foto: Nasa / Divulgação
16ª - a mais profunda imagem da produção de jovens estrelas na galáxia de Andrômeda
Foto: Nasa / Divulgação
15ª - o Hubble pesquisa a "casa" dos quasares
Foto: Nasa / Divulgação
14ª - mosaico gigante da nebulosa de Caranguejo
Foto: Nasa / Divulgação
13ª - novas pistas sobre a natureza da energia escura
Foto: Nasa / Divulgação
12ª - o telescópio observa um planeta orbitando outra estrela - no caso, a Fomalhaut
Foto: Nasa / Divulgação
11ª - o equipamento mede a atmosfera em torno de outro mundo
Foto: Nasa / Divulgação
10ª - o impacto de parte do meteoro Shoemaker-Levy em Jupiter
Foto: Nasa / Divulgação
9ª - o Hubble encontra um misterioso anel em torno de estrela supernova
Foto: Nasa / Divulgação
8ª - a morte de estrelas cria "escultura" de gás e poeira
Foto: Nasa / Divulgação
7ª - o telescópio confirma a abundância de discos protoplanetários em torno de estrelas recém-nascidas
Foto: Nasa / Divulgação
6ª - estrelas embrionárias surgem de "ovos" interestelares
Foto: Nasa / Divulgação
5ª - dados oferecem novas pistas e enigmas sobre a possibilidade de raios gama "explodirem" galáxias
Foto: Nasa / Divulgação
4ª - instrumento registra assinatura de buraco negro
Foto: Nasa / Divulgação
3ª - o Hubble dá o maior passo para descobrir a idade exata do universo
Foto: Nasa / Divulgação
1ª - a imagem mais profunda do universo já registrada mostra as galáxias mais primitivas