vc repórter: asteroide passará próximo à Terra nesta quarta
3 abr2012 - 13h28
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O asteroide 2012 FA57 passará a cerca de 420 mil km da Terra na próxima quarta-feira, 4, informou a agência espacial americana (Nasa). O corpo celeste se deslocará a aproximadamente 1,1 LD (distâncias lunares) do planeta.
O 2012 FA57 possui, segundo estimativa do Jet Propulsion Laboratory (JPL), entre 17 e 37 metros de diâmetro. O JPL é o órgão que coordena esforços da Nasa para detectar, rastrear e caracterizar asteroides potencialmente perigosos e cometas que se aproximam da Terra.
O corpo se desloca pela atmosfera a cerca de 9 km/s. O risco de impacto com a terra, de acordo com as 36 análises realizadas nos últimos cinco dias, é considerado muito baixo nas escalas utilizadas pela Nasa.
Outros dois asteroides detectados pelo JPL alcançarão nesta quarta-feira a maior proximidade com a Terra, mas ambos a mais de 700 mil km da órbita terrestre. No último domingo, 1, o asteroide 2012 EG5 passou a 230 mil km de distância da Terra.
O internauta Ricardo Silva, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
A figura acima mostra uma parte da mais ampla imagem profunda do céu já feita utilizando radiação infravermelha. Obtida pelo telescópio VISTA no Observatório Paranal do ESO, no Chile, a imagem mostra a região conhecida como campo COSMOS, na constelação do Sextante
Foto: ESO / Divulgação
A figura foi criada combinando mais de 6000 imagens individuais do telescópio de rastreio
Foto: ESO / Divulgação
Esta imagem de campo amplo em luz visível da região ao redor do campo COSMOS foi criada a partir de fotografias do Digitized Sky Survey 2 tiradas nos filtros azul e vermelho. A extensão do campo, uma das regiões do céu mais estudadas com telescópios em solo e no espaço, está indicada por um quadrado azul. O campo de visão total desta imagem é de aproximadamente 3,3 graus
Foto: ESO / Divulgação
A cúpula do telescópio VISTA no Observatório Paranal, no Chile
Foto: ESO / Divulgação
Desde que começou as operações em 2009, a maior parte do tempo de observação do telescópio tem sido dedicado a rastreio públicos, alguns cobrindo grandes zonas do céu austral e outros focando-se em áreas menores. Esta imagem foi o primeira a ser lançado publicamente e mostra a região de formação estelar conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Orion e seus arredores
Foto: ESO / Divulgação
Esta carta celeste mostra a localização do campo COSMOS na constelação do Sextante. O mapa mostra a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob boas condições, e o campo é indicado por um quadrado azul. Através de um telescópio pequeno, não se pode ver nada além de algumas estrelas fracas, mas esta pequena porção do céu foi estudada detalhadamente por telescópios em solo e no espaço