A Fundação Nacional de Ciência (NSF, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou neste sábado uma nova imagem do observatório de radioastronomia Karl G. Jansky. O registro é da gigantesca nebulosa W50 - e chama a atenção na imagem o formato do objeto, que lembra um peixe-boi.
A nebulosa tem cerca de 20 mil anos e é o resultado de uma explosão de supernova. Essa enorme nuvem de gás tem cerca de 700 anos-luz de comprimento e ocupa dois graus do céu - se fosse visível a olho nu, ela equivaleria a quatro vezes a Lua Cheia. Ela fica na constelação de Aquila (ou Águia).
A W50 foi formada quando uma estrela explodiu como uma supernova, lançando suas vísceras ao redor e formando uma enorme bolha de gás. Hoje, essa nuvem se alimenta da matéria expelida por uma estrela companheira próxima. Essa matéria forma um disco antes de entrar na nebulosa. Este disco e poderosas linhas magnéticas formam uma espécie de ferrovia, que acaba por ejetar poderosos jatos que saem do sistema a uma velocidade próxima à da luz. Esse complexo sistema é conhecido pelos astrônomos como microquasar SS433.
Conhecida como W50 (já que foi o 50º objeto listado no catálogo do astrônomo holandês Gart Westerhout, de 1958), recebeu um novo apelido pela organização americana: Nebulosa Peixe-Boi.
Canal que pode ter sido criado por passagem de rio há milhões de anos em Marte foi capturado em imagem da sonda Mars Express. Fortes características lineares do terreno seriam evidência de gelo e detritos posteriores ao fluxo de água no local, segundo cientistas
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Visão topográfica da região apresenta profundidade do canal principal (em azul) em contraste com o terreno típico da formação geológica marciana, visível à direita, com acidentes geográficos como montanhas
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Imagem em 3D mostra parte da estrutura sinuosa que se estende por quase 1,5 mil quilômetros e é flanqueada por inúmeros "afluentes" no hemisfério sul do planeta Marte
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Foto gerada por computador mostra região montanhosa com grande cratera de impacto cheia de sedimentos. A inclinação da estrutura à direita pode indicar sublimação ou evaporação de gelo em diferentes períodos e níveis dentro da cratera