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Sonda Cassini captura novas imagens da aurora de Saturno

24 set 2010 - 10h08
(atualizado às 10h45)
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Novas imagens artificialmente coloridas da aurora brilhante de Saturno, feitas ao longo de dois dias, estão ajudando os cientistas a entenderem o que causa alguns dos shows de luzes mais impressionante do Sistema Solar. As imagens são parte de um novo estudo que, pela primeira vez, extrai informações sobre as características da aurora de Saturno tomadas a bordo da nave Cassini da NASA. Os resultados preliminares serão apresentados pelo cientista Tom Stallard, nesta sexta-feira, 24, no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Roma.

Imagem colorida artificialmente mostra o brilho das auroras de Saturno
Imagem colorida artificialmente mostra o brilho das auroras de Saturno
Foto: NASA/JPL/University of Arizona/University of Leicester / Divulgação

Nas imagens, o fenômeno da aurora varia significativamente ao longo de um dia de Saturno, que dura em torno de 10 horas e 47 minutos. Ao meio-dia e à meia-noite, a aurora pode ser vista iluminada por várias horas, sugerindo que o clareamento é conectado com o ângulo do Sol. Outra característica pode ser vista com a rotação do planeta, quando a aurora reaparece na mesma hora e no mesmo local, no segundo dia, sugerindo que ela está diretamente controlada pela orientação do campo magnético de Saturno.

"As auroras de Saturno são muito complexas e nós estamos apenas começando a compreender todos os fatores envolvidos", diz Stallard. "Este estudo irá proporcionar uma visão mais ampla da grande variedade de características da aurora, e nos permitirá compreender melhor o que controla essas mudanças em sua aparência", acrescenta.

As auroras ocorrem de forma semelhante às luzes do norte e do sul da Terra. Partículas do vento solar são canalizadas pelo campo magnético de Saturno para os pólos do planeta, onde eles interagem com partículas eletricamente carregadas na atmosfera superior e emitem luz. Em Saturno, no entanto, as características da aurora também podem ter relação com ondas eletromagnéticas geradas quando as luas do planeta se movem através do plasma que ocupa a magnetosfera de Saturno.

Fonte: Redação Terra
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