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Buzz Aldrin defende pioneirismo dos EUA em Marte

Segundo homem a pisar na Lua, Aldrin pediu investimentos para sustentar a visão de uma sociedade permanente biplanetária

8 mai 2013 - 21h16
(atualizado em 9/5/2013 às 08h07)
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<p>Aldrin ironizou aqueles que sugerem que as pessoas que viajarem a Marte poderão retornar à Terra</p>
Aldrin ironizou aqueles que sugerem que as pessoas que viajarem a Marte poderão retornar à Terra
Foto: Bruno Santos / Terra

O astronauta americano Buzz Aldrin, que foi o segundo homem a caminhar na Lua, disse na quarta-feira que os Estados Unidos precisam liderar a trajetória rumo à construção de uma colônia humana permanente em Marte.

Falando em uma conferência de especialistas em espaço em Washington, Aldrin, de 83 anos, disse que os Estados Unidos deveriam aplicar o que aprenderam décadas atrás ao chegar à Lua na construção de uma colônia no planeta vermelho.

"Os Estados Unidos precisam começar o estabelecimento e a colonização de Marte", disse Aldrin na conferência Humanos em Marte na Universidade George Washington. "Isto está ao nosso alcance", acrescentou.

Seu apelo por uma liderança americana na corrida espacial rumo a Marte se alinha com os planos estabelecidos pela Nasa e pelo governo de Barack Obama de enviar as primeiras pessoas a Marte em 2030. Mas contrariando o diretor da Nasa, Charles Bolden, que admitiu na segunda-feira, no começo da conferência de três dias, que ainda há lacunas tecnológicas, Aldrin disse que a maior parte da pesquisa já foi feita.

"Realmente há muito pouca pesquisa nova que precisa ser feita", disse Aldrin, enquanto pediu investimentos e vontade política para sustentar a visão de uma sociedade permanente biplanetária. "Os Estados Unidos precisam continuar a liderar o transporte espacial humano e eu penso que podemos capitalizar o dinamismo do mercado comercial para desenvolver um sistema de pouso que possa realmente se tornar a base de uma auto-estrada americana para o espaço", acrescentou.

Aldrin, que escreveu um novo livro intitulado "Mission to Mars: My Vision for Space Exploration" (Missão para Marte: Minha visão da Exploração Espacial, numa tradução livre) disse que o título deveria ser "Missions to Mars" (Missões para Marte) uma vez que as viagens serão muitas e a presença humana naquele planeta, contínua.

"Estamos falando de missões múltiplas para eventualmente nos fixarmos e colonizarmos Marte", disse Aldrin, que também falou de seu plano de enviar uma nave em órbitas circulares que execute trajetórias perpétuas entre a Terra e Marte. "Devemos focar nossa atenção em estabelecer uma presença humana permanente em Marte na década 2030-2040", acrescentou. "Os Estados Unidos serão o guia para o desenvolvimento da humanidade", emendou.

Aldrin descreveu como poderia haver diferentes hábitats modulares em Marte, talvez construídos pelas várias agências espaciais, como de China, Europa, Índia, Japão e Rússia, com os Estados Unidos no papel de líder. Ele disse que um primeiro passo deveria ser enviar três pessoas à lua marciana de Phobos "e usar aquele ano e meio para supervisionar a montagem robótica da base internacional de Marte".

Aldrin ironizou aqueles que sugerem que as pessoas que viajarem a Marte poderão retornar à Terra. "Não há outra escolha do que se comprometer com a permanência em Marte", disse.

Aldrin foi o piloto do módulo lunar da missão Apollo 11. Em 20 de julho de 1969, ele e Neil Armstrong se tornaram os primeiros humanos a pisar na Lua.

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