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Nasa prevê empreendimentos comerciais humanos na Lua

Estudo encomendado pela agência americana aponta interesse de várias empresas em explorar a Lua

24 mai 2013 - 11h40
(atualizado às 12h38)
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Quarenta e quatro anos depois de o homem pisar na Lua pela primeira vez, empresas demonstram interesse em viagens ao satélite
Quarenta e quatro anos depois de o homem pisar na Lua pela primeira vez, empresas demonstram interesse em viagens ao satélite
Foto: Getty Images

Pesquisadores de várias empresas podem estar vivendo na Lua quando astronautas da Nasa partirem para visitar um asteroide na década de 2020, revelou um estudo sobre futuras missões espaciais humanas.

O estudo da Bigelow Aerospace, encomendado pela Nasa, mostra "bastante empolgação e interesse de várias empresas" para tais empreendimentos, disse Robert Bigelow, fundador e presidente da empresa com sede em Las Vegas.

A gama de projetos vai de pesquisas farmacêuticas a bordo de habitats na órbita da Terra a missões para a superfície da lua, disse Bigelow na quinta-feira, citando um esboço do estudo, que será lançado dentro de algumas semanas.

A Nasa pretende dar prosseguimento ao programa da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) com visitas de astronautas a um asteroide em 2025, e a Marte cerca de uma década mais tarde.

O orçamento proposto pelo presidente Barack Obama para o ano fiscal que começa em 1º de outubro solicita US$ 105 milhões para a agência espacial americana começar a trabalhar na missão de encontrar um pequeno asteroide e reposicioná-lo ao redor da Lua, para uma futura visita de astronautas. Mas empresas privadas, incluindo a Bigelow Aerospace, têm mais interesse na própria Lua, disse Bigelow a repórteres em uma teleconferência.

William Gerstenmaier, chefe de operações espaciais da Nasa, disse na teleconferência que "é importante para nós saber que há algum interesse em atividades na Lua e atividades na superfície lunar". "Podemos tirar proveito do que o setor privado está fazendo" em áreas como transporte espacial, sistemas de suporte à vida e outras tecnologias necessárias para uma viagem além da órbita da estação espacial a 400 km, acrescentou.

A Bigelow Aerospace pesquisou cerca de 20 empresas, bem como agências espaciais estrangeiras e organizações de pesquisa, para realizar o estudo da Nasa, que a empresa se comprometeu a financiar. Bigelow não fez segredo sobre sua ambição de possuir, alugar e operar hábitats espaciais infláveis na órbita da Terra e na Lua.

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