Nasa divulga imagem nos 37 anos de missão com soviéticos
17 jul2012 - 19h46
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Em 17 de julho de 1975, a Guerra Fria foi colocada de lado e astronautas soviéticos e americanos tiveram um encontro no espaço. O programa Apollo-Soyuz levou os astronautas Tom Stafford, Donald K. "Deke" Slayton e Vance Brand em um módulo de serviço Apollo. Eles acoplaram a uma nave Soyuz e encontraram os cosmonautas Aleksey Leonov e Valeriy Kubasov.
A corrida espacial começou com o lançamento do Sputnik em 1957. Com medo do poderoso foguete que levava o satélite, os Estados Unidos investiram pesado na pesquisa nessa área. Em 1961, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, reconheceu que os soviéticos "saíram na frente", mas anunciou que levaria o homem à Lua em uma batalha "entre liberdade e tirania".
Os soviéticos levaram o primeiro homem ao espaço, mas o primeiro voo tripulado à Lua foi americano. Após 1972, com o fim das missões lunares, os dois corredores perderam fôlego - estava na hora de juntar forças.
O sistema de doca foi criado pela Nasa. Segundo a agência, a missão demonstrou pela primeira vez que duas espaçonaves diferentes podem acoplar no espaço. Hoje, americanos e russos estão há mais de 10 anos juntos no projeto da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A China mandou sua primeira astronauta ao espaço e os astrônomos amadores conseguiram observar um fenômeno que, de tão raro, só se repete em 2117. Veja a seguir, as melhores fotos de espaço de junho
Foto: AP/Nasa / Divulgação
A nave Shenzhou IX levou a primeira chinesa ao espaço
Foto: AP
De acordo com dados oficiais, no final de 2011, a China tinha lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites
Foto: AP
Liu Yang foi selecionada entre um grupo de mulheres casadas e sem filhos para ser a primeira chinesa a ir ao espaço
Foto: AP
A astronauta foi saudada pelos chineses que acompanharamo lançamento
Foto: AP
Liu Yang será responsável por testes médicos em órbita
Foto: AP
Chinês acompanhando o lançamento da nave
Foto: AP
Foto mostra os astronautas Jing Haipeng (centro), Liu Wang (esq.) e Liu Yang (dir.) dentro da nave espacial
Foto: AP
Imagem do monitor do Centro de Controle Espacial de Beijing publicada por uma agência de notícias chinesa mostra Liu Wang, Liu Yang e Jing Haipeng na Shenzhou 9
Foto: AP
Astrônomos criaram uma nova técnica que permite estudar a atmosfera de exoplanetas, algo que só era possível quando eles transitavam em frente à sua estrela. Leia mais
Foto: ESO / Divulgação
Satélite da Nasa registra o planeta se aproximar do Sol
Foto: Nasa / Divulgação
O trânsito de Vênus ocorre quando o planeta passa em frente ao Sol
Foto: Nasa / Divulgação
O evento é um dos mais raros para ser observado no Sistema Solar
Foto: Nasa / Divulgação
A Nasa faz uma cobertura especial do evento
Foto: Nasa / Divulgação
Hoje, existem métodos mais precisos para descobrirmos esses dados
Foto: Nasa / Divulgação
O trânsito já foi usado para medir a distância média da Terra ao Sol e para descobrir o tamanho de Vênus. Veja o vídeo do trânsito de Vênus
Foto: Nasa / Divulgação
Observação deve ser feita com proteção, já que nunca se deve olhar diretamente para o Sol
Foto: AFP
O trânsito de Vênus é visto em Nova York
Foto: AFP
Havana também pode ver o raro fenômeno - mas as nuvens atrapalham
Foto: AFP
Cidade de Nova York acompanha o trânsito de Vênus
Foto: AP
O fenômeno tem uma periodicidade incomum - o último ocorreu em 2004 e o próximo em 2117
Foto: Reuters
Público acompanha o evento astronômico
Foto: AFP
Antonia Duffey é segurada pela mãe Emma Bailey. É necessária proteção especial para olhar o trânsito de Vênus
Foto: AFP
Imagem da Nasa mostra o fenômeno
Foto: Nasa / Divulgação
O satélite SDO mostra uma vista diferente do raro evento
Foto: Nasa / Reuters
O astrônomo Raminder Samra usa o método da projeção - que usa um telescópio para projetar a imagem do fenômeno em uma superfície - no observatório Macmillan Southam, no Canadá
Foto: Reuters
Homem usa método da projeção nos Estados Unidos
Foto: AFP
O próximo trânsito de Vênus ocorre somente em 2117
Foto: AFP
Esta imagem foi feita com o uso de um filtro vermelho
Foto: AP
Em Nova Déli, na Índia, também foi possível registrar o fenômeno.
Foto: Anindito Mukherjee / EFE
Astrônomos de Dubai e da Universidade Americana de Sharjah se reuniram para presenciar a passagem de Vênus em frente ao Sol através de telescópios especiais com filtros solares, o que resultou em imagens como essa.
Foto: Ali Haider / EFE
Sequência registrada em Seul, na Coreia do Sul, mostra o trânsito de Vênus entre a Terra e o Sol.
Foto: Jeon Heon-Kyun / EFE
Imagem mostra o início do fenômeno visto a partir de Manila, nas Filipinas.
Foto: Rolex dela Pena / EFE
Sauditas usaram óculos especiais para conferir a passagem de Vênus em frente ao Sol.
Foto: Zaki Ghawas / Reuters
Até mascara de solda foi usada em alguns lugares, como em Manila, nas Filipinas.
Foto: Romeo Ranoco / Reuters
Imagem registrada em Kathmandu, no Nepal.
Foto: Navesh Chitrakar / Reuters
Telescópios da Nasa flagraram inúmeras imagens do fenômeno que só voltará a se repetir em 2117.
Foto: Nasa / Reuters
Na Índia, até os Sadhus, pessoas que abrem mão de bens materiais para focar na vida espiritual, observaram o fenômeno astronômico.
Foto: AFP
Bela composição flagrada em Sofia, na Bulgária.
Foto: Nikolay Doychinov / AFP
Diretamente da ISS, a Estação Espacial Internacional, o astronauta holandês André Kuipers também flagrou o momento em que Vênus passava em frente o Sol. "Com nossa órbita pela fronteira entre a noite e o dia neste momento, podemos ver o trânsito de Vênus com frequência e por longos períodos", escreveu.
Foto: André Kuipers / Nasa / ESA / Divulgação
Ao lado do atual Nobel de Física, o astrônomo Adam Riess (à direita), observador usa óculos especiais para conferir o trânsito de Vênus em Washington.
Foto: Carla Ruas / Especial para Terra
Jovem utiliza uma câmera escura feita em casa para olhar o fenômeno.
Foto: Carla Ruas / Especial para Terra
Comunidade teve oportunidade de observar o Sol em pequenos telescópios espalhados pelo telhado da Universidade Johns Hopkins, em Washington.
Foto: Carla Ruas / Especial para Terra
Cientistas projetaram as imagens dos telescópios em quadros brancos, para facilitar a visualização de Vênus, que apareceu como um ponto preto.
Foto: Carla Ruas / Especial para Terra
Com o dia nublado, as nuvens muitas vezes se faziam presentes no cenário de observação