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Motores da Apollo 11 são resgatados do Oceano Atlântico após 44 anos

Missão dos Estados Unidos levou o homem à Lua em 1969

20 mar 2013 - 21h22
(atualizado em 21/3/2013 às 14h43)
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O fundador da Amazon, Jeff Bezos, anunciou na quarta-feira que alcançou seu objetivo de recuperar os motores da Apollo 11, que levou o astronauta Neil Armstrong e sua equipe à Lua e que estavam no oceano Atlântico há mais de 40 anos.

"Encontramos muitas coisas", afirmou Bezos ao pisar em terra após três semanas no mar em sua missão chamada Bezos Expeditions. "Descobrimos um maravilhoso mundo submarino, um incrível jardim de esculturas de motores F-1 entrelaçados que contam a história de um final violento, que serve de prova do programa Apollo", escreveu.

Bezos apontou que sua equipe irá realizar um trabalho de restauração, apesar de os números originais de série dos motores já terem sido apagados, o que complicou a sua identificação.

"Os objetos em si são magníficos. Fotografamos muitos objetos belos no lugar e recuperamos muitas peças de qualidade. Cada peça que trazemos evoca, para mim, milhares de engenheiros que trabalharam de forma conjunta para conseguir o que, naquele momento, se pensava que seria algo impossível", confessou.

Bezos afirma que sua equipe terá componentes principais suficientes para realizar uma exposição dos dois motores de voo F-1 e que a restauração estabilizará o hardware e impedirá uma maior corrosão.

"Queremos que o hardware nos conte sua verdadeira história, incluindo sua reentrada na atmosfera a 8.000 quilômetros por hora e o impacto na superfície do oceano", afirmou.

Ainda não se sabe quando ou onde serão expostos os objetos, mas Bezos pretendia colocá-los no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian de Washington.

Os motores impulsionaram o astronauta Neil Armstrong e sua equipe em uma viagem à Lua, em 1969, e se encontravam submersos nas profundezas do Oceano Atlântico, onde foram encontrados com o uso de sofisticados equipamentos de tecnologia de sonar.

Bezos recorreu a fundos privados para trazer à superfície os motores F-1 que estavam submersos a 4.267 metros de profundidade.

"Este é um achado histórico e parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita da Terra", afirmou o diretor da agência espacial americana, Charles Bolden, que recebeu a notícia com alegria.

"Esperamos ansiosamente a restauração destes motores por parte da equipe de Bezos e aplaudimos o desejo de Jeff de fazer com que estes artefatos históricos sejam expostos ao público", acrescentou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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