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Mistério do planeta anão: pontos de luz têm origens diversas

Apelidadas como “luzes alienígenas” na superfície, ou Feature 1 e Feature 5, mostram raios brilhantes em relação ao resto de Ceres

14 abr 2015 - 10h45
(atualizado às 10h45)
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Dois pontos de luz diferentes na superfície do planeta Ceres (ou Anão) revelam informações importantes sobre sua formação. Os cientistas descobriram que as luzes têm diferentes origens, mostrando a presença de materiais diversos no corpo celeste de acordo com novas imagens divulgadas pela Nasa. As informações são do Daily Mail.

As fotos foram capturadas a 45 mil quilômetros de distância e mostram que o par de brilhos têm propriedades diferentes de temperaturas – após terem sido capturadas em infravermelho. As imagens fazem parte do primeiro mapa colorido de Ceres, mostrando variações de materiais da superfície, e revelando os diversos processos que ajudaram a moldá-la.

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“O planeta anão não é somente uma pedra inerte. É ativo, tendo sofrido processos que resultaram em diferentes materiais em diferentes regiões”, explicou Chris Russel, da Universidade da Califórnia.

Apelidadas como “luzes alienígenas” na superfície, ou Feature 1 e Feature 5, mostram raios brilhantes em relação ao resto de Ceres, mas na região 1 faz-se mais frio que toda a superfície (já a cinco tem temperatura similar).

No mês passado, cientistas disseram que este par de pontos brilhantes misteriosas poderia ser altaneiro 'vulcões de água’, quando os flashes cativaram a atenção de cientistas. Apesar das novas descobertas desta semana, a origem ainda permanece desconhecido. “Os pontos brilhantes continuam a fascinar a equipe de cientistas, mas vamos ter que esperar até que nos aproximamos e formos capazes de determinar a sua origem”, disse Chris Russell.

Imagens recentes da sonda ‘Amanhecer’ revelam a feature 5 em vários ângulos como a rotação de asteroides. Os raios de luz são visíveis mesmo quando eles estão perto da borda de Ceres, o que sugere que eles devem estar muito acima da superfície e não no fundo de uma cratera de impacto, como se acreditava anteriormente.

Fonte: Terra
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