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Missão da Nasa busca planetas parecidos com a Terra

17 jun 2010 - 15h14
(atualizado às 16h33)
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Em 43 dias no espaço, a Missão do observatório espacial Kepler da Nasa - a agência Espacial americana - já enviou à Terra dados científicos sobre mais de 156 mil estrelas. As estrelas estão sendo monitoradas como parte de uma busca por planetas semelhantes ao nosso fora do sistema solar. Mudanças de brilho, por exemplo, podem ser sinais de que as estrelas tenham planetas em sua órbita.

Em 43 dias no espaço, a Missão do observatório espacial Kepler da Nasa - a agência Espacial americana - já enviou à Terra dados científicos sobre mais de 156 mil estrelas
Em 43 dias no espaço, a Missão do observatório espacial Kepler da Nasa - a agência Espacial americana - já enviou à Terra dados científicos sobre mais de 156 mil estrelas
Foto: Nasa / Reprodução

O Kepler capta dados sobre os planetas através da medição da intensidade de luz da estrela-mãe. Cada vez que um planeta passa em frente à estrela diminui minimamente o brilho dela. Assim, os cientistas calculam o tamanho do planeta de acordo com a mudança no brilho da estrela.

As estrelas têm uma ampla gama de intensidades de luz, temperaturas, tamanhos e idades. Algumas são estáveis, enquanto outras pulsam. Algumas têm pontos de luz, similares às manchas solares, e algumas produzem chamas que esterilizam os planetas mais próximos. Todas essas características das estrelas devem ser analisadas para determinar a possibilidade de cada um dos planetas que estão em suas órbitas ser parecido com a Terra.

A equipe de cientistas da Nasa também pesquisa dados obtidos por telescópios terrestres, pelo Hubble e pelo telescópio espacial Spitzer para realizar perfis de um conjunto específico de 400 objetos de interesse. A área do espaço na qual o Kepler observa estrelas nas constelações de Cygnus e Lyra só pode ser vista a partir de observatórios em Terra na primavera do hemisfério norte.

Os dados das observações determinarão quais dos objetos podem ser identificados como planetas. Esses dados serão divulgados à comunidade científica em fevereiro de 2011.

Fonte: Redação Terra
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