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Mesmo com paralisação do governo, Nasa não descarta missão a Marte

4 out 2013 - 14h51
(atualizado às 18h04)
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A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos também interferiu no portal da Nasa na internet, que ficou fora de serviço, mas a agência espacial mantém o plano de lançamento da cápsula Maven, que estudará Marte a partir de sua órbita.

"Já estamos reiniciando o processamento da cápsula no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e trabalhamos para realizar o lançamento no dia 18 de novembro", relatou Bruce Jakosky, investigador principal da missão de estudo de Marte.

A paralisação do governo Federal fez com que a Nasa desse licença sem pagamento de salários para 97% de seus funcionários e cessasse a maior parte de suas operações.

A disputa entre a maioria republicana na Câmara dos Representantes e o governo do presidente Barack Obama sobre o orçamento também chegou a ameaçar essa missão de US$ 650 milhões, cujo período propício para lançamento termina no dia 17 de dezembro.

A próxima oportunidade para o lançamento da cápsula Maven não ocorrerá até o início de 2016, quando a Terra e Marte voltarão a se alinhar de maneira apropriada.

No entanto, a Nasa determinou que a Maven como uma exceção de emergência devido a sua importância como enlace de comunicações entre a Terra e as sondas Curiosity e Opportunity, que os Estados Unidos já levou a Marte.

"Os robôs exploradores têm agora o apoio das cápsulas orbitais Mars Oddysey, lançada em 2001, e Mars Reconnaissance, lançada em 2005", explicou Jakosvsky. "O lançamento da Maven em 2013 protege as missões que já operam em Marte", completou.

A cápsula Maven e seus instrumentos estão desenhados para que os cientistas averigúem como a atmosfera tênue de Marte, composta majoritariamente de dióxido de carbono, mudou com o tempo e como essas mudanças podem ter afetado a capacidade do planeta vermelho em sustentar vidas.

Se o lançamento ocorrer de acordo com o programado, a Maven chegará à órbita de Marte em setembro de 2014.

EFE   
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