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Índia coloca em órbita 1º satélite com fins militares

30 ago 2013 - 04h10
(atualizado às 06h00)
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A Índia colocou nesta quinta-feira em órbita pela primeira vez um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Marinha indiana se comunicar com sua frota através de um sistema criptografado, informou a agência espacial do país asiático.

O satélite de 2,5 toneladas - de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões - foi lançado nesta madrugada de uma base de lançamento na Guiana Francesa e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância
O satélite de 2,5 toneladas - de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões - foi lançado nesta madrugada de uma base de lançamento na Guiana Francesa e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância
Foto: EFE

"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da vigilância", afirmou uma fonte da Organização Índia de Investigação Espacial (ISRO) à agência local "PTI".

O satélite de 2,5 toneladas - de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões - foi lançado nesta madrugada de uma base de lançamento na Guiana Francesa e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância.

A função do satélite é facilitar a troca de informação entre as embarcações da Marinha indiana sobre a localização exata dos navios e submarinos de outros países, ao fornecer um detalhado mapa digital sobre sua posição.

A Índia se unirá assim ao exclusivo grupo de países que dispõem de um sistema de defesa por satélite, no qual figuram apenas Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.

O gigante asiático, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento e lançou sua primeira sonda lunar em 2008, prepara uma missão espacial para Marte para 2013 e tem planos de lançar sua primeira missão espacial tripulada em 2016.

Desde sua independência, em 1947, a Índia mantém uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.

EFE   
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