O telescópio espacial Hubble detectou um grupo de galáxias primitivas formadas há mais de 13 bilhões anos, pouco depois da explosão do Big Bang - que formou o Universo -, anunciou nesta quarta-feira a Nasa, a agência espacial americana.
A agência espera que esta descoberta ajude a conhecer melhor as origens do Universo, segundo indicaram em entrevista coletiva o astrofísico do Instituto Tecnológico da Califórnia Richard Ellis e o astrônomo da Universidade de Harvard Abraham Loeb.
O descobrimento é fruto das observações realizadas durante seis semanas entre agosto e setembro deste ano. No total foram descobertas sete novas galáxias formadas apenas entre 350 e 600 milhões de anos depois do Big Bang.
"Pudemos remontar até 13,3 bilhões de anos, depois do Big Bang. Neste momento, o Universo não tinha mais que 3% de sua idade atual", explicou Ellis.
Trata-se das "pesquisas arqueológicas" mais antigas da qual dispõem os cientistas sobre as origens do Universo, disse Loeb, ressaltando que novas observações com telescópios mais potentes como o James Webb, que será lançado em cinco anos, permitirão aprofundar estes descobertas.
O objetivo é saber o que aconteceu logo depois do nascimento do Universo, que segundo calculam cientistas se formou há 13,7 bilhões de anos. O Hubble, lançado em 1990, é um projeto de cooperação internacional entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA).
Cientistas da Nasa divulgaram novas imagens da Terra durante a noite
Foto: Nasa / Divulgação
A composição de imagens foi elaborada usando fotos sem nuvens de um novo satélite da Nasa e da agência americana que monitora oceanos, atmosfera e clima (NOAA, na sigla em inglês)
Foto: Nasa / Divulgação
Segundo a Nasa, as fotos mostram a luz gerada por fenômenos naturais e pela influência humana em todo o planeta com detalhes inéditos
Foto: Nasa / Divulgação
As imagens foram capturadas por um novo sensor, muito mais poderoso, que consegue detectar durante a noite o brilho produzido pela atmosfera terrestre e até mesmo a luz de um único navio no oceano
Foto: Nasa / Divulgação
Na foto acima, uma parte da costa do Atlântico na América do Sul, incluindo partes do Brasil, durante a noite de 20 de junho de 2012
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O sensor detecta a luz em uma série de comprimentos de onda, indo desde o verde até quase chegar ao infravermelho. Além disso, usa filtros para observar sinais como luzes de cidades, gases, incêndios e o reflexo da luz da Lua
Foto: Nasa / Divulgação
Acima, imagens das ilhas britânicas e da Europa, durante a noite
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem da Península Coreana durante a noite
Foto: Nasa / Divulgação
No dia 13 de outubro de 2012, o satélite capturou esta imagem do vale e do delta do rio Nilo, no Egito. O vale e o delta do rio Nilo concentram menos de 5% da área do Egito, mas são o lar de cerca de 97% da população do país. Nada deixa a localização da população humana mais clara do que as luzes iluminando o vale e o delta