Fim do programa de naves leva Nasa a demitir 1,2 mil
1 out2010 - 14h56
(atualizado às 15h58)
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A Nasa - a agência espacial dos Estados Unidos -, que completa nesta sexta-feira 52 anos, demitirá cerca de 1,2 mil funcionários em sua maioria vinculados ao programa de naves, que termina dentro de pouco meses, segundo informa o próprio organismo.
Na quarta-feira o Congresso americano aprovou para a agência um orçamento de US$ 19 bilhões para o novo exercício fiscal, que se inicia hoje, e que marca o novo rumo que a Nasa tomará após pôr fim à era das naves, que começou em 1981 e termina no próximo ano.
A vice-administradora da Nasa, Lori Garver, disse que não acredita que a aprovação legislativa do novo orçamento tenha muito efeito sobre as demissões programadas para hoje. De fato ontem foi o último dia em que os empregados demitidos deviam se apresentar a seus postos. O novo orçamento recebeu amplo apoio em ambas as câmaras do Congresso e espera-se que o presidente Barack Obama o promulgue em breve.
A quantidade exata de dinheiro que receberá cada programa da Nasa será decidido em novembro no processo de dotações orçamentárias, depois das eleições para a renovação parcial do Senado e total da Câmara de Representantes (Deputados) no dia 2 de novembro. Calcula-se que o fim do programa das naves levará à eliminação de cerca de 9 mil postos de trabalho na Nasa.
Segundo estudo, dados do Hubble indicam que estrela em hipervelocidade saiu do centro da Via Láctea
Foto: Nasa / Divulgação
Hipótese dos cientistas afirma que, há cerca de 1 milhão de anos, um sistema estelar triplo viajava pela Via Láctea quando se aproximou demais do buraco negro que fica no centro da nossa galáxia. Os astrônomos acreditam que a melhor explicação para a cor e a extrema velocidade da estrela é que ela fazia parte desse sistema triplo
Foto: Nasa / Divulgação
O buraco negro do centro da galáxia teria puxado e absorvido uma das estrelas. O momentum dela então oi transferido para as outras duas
Foto: Nasa / Divulgação
As estrelas continuaram, então, sua evolução natural
Foto: Nasa / Divulgação
A estrela de maior massa teria se transformado e uma gigante vermelha, que absorveu sua companheira, enquanto as duas se moviam de forma espiral
Foto: Nasa / Divulgação
As duas, finalmente, se transformaram em uma superestrela azul que estaria a 200 mil anos-luz da Via Láctea. Para se ter ideia, o diâmetro da nossa galáxia é de aproximadamente 100 mil anos-luz
Foto: Nasa / Divulgação
Astrônomos afirmam que a população de estrelas na Via Láctea chega a cerca de 100 bilhões, sendo que a cada 100 milhões, uma deve estar em hipervelocidade
Foto: Nasa / Divulgação
Cientistas acreditavam anteriormente que a estrela teria sido "expulsa" da Grande Nuvem de Magalhães (LMC, na sigla em inglês). Como se pode ver nesta imagem, ela parece estar "perto" dessa galáxia, a "apenas" 65 mil anos-luz