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EUA compraram programa espacial da Iugoslávia para ir à Lua, diz documentário

Diretor acredita na existência de um pacto secreto entre os países em 1961

1 mar 2013 - 10h08
(atualizado às 10h46)
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Última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua (em 1972) foi um dos projetos a utilizar material iugoslavo, segundo o documentário
Última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua (em 1972) foi um dos projetos a utilizar material iugoslavo, segundo o documentário
Foto: Projeto Apollo/Nasa / Divulgação

Um documentário esloveno a ser lançado ainda este ano garante que vai revelar "um dos maiores segredos" da corrida espacial durante a Guerra Fria. A teoria do filme é de que os Estados Unidos compraram o programa espacial da Iugoslávia na década de 1960 para superar os esforços da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e chegar à Lua. Foguetes como o Saturno V, utilizado na Apollo 17 - última missão tripulada ao satélite da Terra -, teriam sido feitos nos Bálcãs.

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O trailer do filme "Houston, We Have a Problem!", postado no YouTube, tem feito sucesso principalmente entre internautas da Península Balcânica e já ultrapassou 960 mil visualizações até esta sexta-feira. A tese defendida é que a Iugoslávia vendeu um programa de voos espaciais operacional para os Estados Unidos em 1961, logo antes de o presidente John F. Kennedy anunciar os planos de levar o homem à Lua, de acordo com o vídeo.

"Há muitas coincidências na história, mas simplesmente porque duas coisas meio que aconteceram uma após a outra não significa necessariamente que há uma relação de causa envolvida. Há uma lacuna muito grande a ser preenchida aqui", afirmou Bill Barry, historiador-chefe da Nasa - a agência espacial americana -, segundo o site da revista Popular Science (PopSci).

Ao falar sobre o documentário à Radio Free Europe, o diretor e o principal roteirista defenderam o trabalho ao mesmo tempo em que mantiveram certa distância ao comentar a veracidade da teoria. Há "alguma dramatização e ficção", afirmou o escritor, Bostjan Virc. O diretor, por sua vez, disse que "80% ou 90% das coisas" que aparecem no trailer "são fatos mais ou menos confirmados".

Fonte: Terra
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