Cientistas reunidos nesta quarta-feira na Austrália afirmaram que a atual tecnologia permite extrair minerais e metais no espaço, mas a rentabilidade das operações ainda é questionável.
René Frader, um dos diretores do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa - departamento responsável pela atual missão Mars Curiosity -, acredita que a extração mineral no espaço será possível e rentável em 20 a 30 anos.
Pode parecer interessante a possibilidade de obter "terras-raras", metais indispensáveis para a indústria de alta tecnologia, tanto na Lua como nos asteroides, segundo os cientistas e os diretores de grupos de mineração reunidos no Fórum de Minas Fora da Terra, o primeiro do gênero.
"Acredito que estamos no ponto em que as pessoas dizem 'ah, sim, acredito que isto é possível", declarou Andrew Dempster, do Centro Australiano para a Engenharia Espacial. "A parte mais importante da tecnologia está pronta, mas tem que ser rentável", completou.
Os custos são grandes, segundo as atuais estimativas: transportar um quilo de material à Lua custa US$ 100 mil, sem contar o valor do próprio material.
A gravidade, as temperaturas, a pressão atmosférica, as radiações e consistência do solo apresentam dificuldades sem precedentes. Mas as operações no espaço seriam em grande parte automáticas e teleguiadas.
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Concepção artística mostra o disco e fluxos de gás em torno da HD 142527. Astrônomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes.
Foto: ESO
Uma das imagens (esq.) mostra nova visão de dois buracos negros na galáxia espiral IC 342; a outra detalha os restos da supernova de Cassiopeia A.
Foto: BBC Brasil
Telescópio Vista, que fica no Chile, fez novo registro de aglomerado de estrelas.
Foto: ESO / Divulgação
Descoberta da maior galáxia em espiral já registra contou com cientistas da USP.
Foto: Nasa / BBC News Brasil
No lado esquerdo da imagem aparece a nuvem de poeira, que está ligada ao pequeno grupo de estrelas brilhantes (à direita). Registro é um dos melhores já feitos de um berçário de estrelas.
Foto: ESO/Divulgação
Imagens de uma região em Marte com uma estrutura que lembra o curso de um rio foram divulgadas pela sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Cientistas acreditam que o local - chamado Reull Vallis - foi formado quando água corrente fluiu por ali, em um passado distante no solo marciano.
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Telescópio faz novo registro de curiosa nebulosa em forma de peixe-boi.
Foto: NSF Karl G. Jansky Very Large Array (VLA), NRAO/AUI/NSF, K. Golap, M. Goss; Nasa Wide Field Survey Explorer (WISE)/Tracy Colson / Divulgação
Série de seis a sete minutos de arco à esquerda da estrela representam material expelido de Betelgeuse enquanto evoluía para uma supergigante vermelha
Foto: ESA/Herschel/PACS/L. Decin et al / Divulgação
Imagem de TV estatal mostra macaco que teria sido lançado ao espaço pelo Irã.
Foto: AP
A colocação do Naro - também conhecido como KSLV-1 - na plataforma concluirá nas próximas horas e na madrugada de amanhã vai acontecer um teste final da operação
Foto: EFE
Segundo o astronauta Chris Hadfield, esta imagem mostra "estranhos padrões" na costa brasileira. Ele não especifica o local registrado na imagem, que foi divulgada nesta segunda-feira, dia 28 de janeiro
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O astronauta canadense Chris Hadfield fotografou o Outback - o deserto australiano - diretamente da órbita terrestre na noite de quinta-feira, dia 24 de janeiro. "Jackson Pollock teria sido ainda mais inspirado ao ver o Outback da órbita", afirmou o comandante. Ele posta com frequência imagens capturadas do espaço em seu Twitter. O comandante está vivendo a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) desde dezembro
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Imagem feita por astronauta na ISS mostra a cidade de Riyadh, na Arábia Saudita. "O cinza da humanidade em um deserto ocre", diz Chris Hadfield
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Divulgação
A gélida costa leste canadense foi registrada nesta terça-feira, 22 de janeiro, por Chris Hadfield, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Hadfield, que é canadense, fotografa e compartilha quase diariamente imagens de diferentes locais da Terra em seu Twitter
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
No dia 18 de janeiro, a região de DetroitWindsor, na fronteira entre Estados Unidos e Canadá, foi fotografada diretamente do espaço
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Vista de cima, a Estrutura de Richat, na Mauritânia, é classificiada como "uma das paisagens mais legais da Terra no espaço" por Hadfield. A imagem foi publicada em seu Twitter no dia 16 de janeiro