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Chuva de meteoros terá máxima intensidade na segunda-feira

7 ago 2013 - 13h46
(atualizado às 15h32)
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<p>Céu de Nettersheim é iluminado por uma chuva de meteoros perto da região do Eifel alemão, durante a Perseidas de 2012</p>
Céu de Nettersheim é iluminado por uma chuva de meteoros perto da região do Eifel alemão, durante a Perseidas de 2012
Foto: EFE

A anual chuva de meteoros das Perseidas alcançará sua máxima intensidade na noite do dia 12 de agosto, disse nesta quarta-feira o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC). As Perseidas poderão ser vistas com maior intensidade na madrugada de 12 para 13, uma vez que seu ponto radiante, localizável na direção nordeste, saia sobre o horizonte por volta das 23h30 local (18h30, horário de Brasília) nas ilhas Canárias, no Atlântico, segundo informou o IAC em comunicado.

Assim, a Lua estará em fase crescente e será ocultada no momento no qual será possível avistar os meteoros, por isso que o IAC assegura que o satélite natural da Terra "não será um obstáculo para sua observação".

As estrelas cadentes, lembra o centro de pesquisa, são partículas de diferentes tamanhos, algumas menores que grãos de areia, que são deixadas pelos cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.

Quando um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar, seu núcleo, formado por gelo e rochas, se sublima devido à ação da radiação solar e gera as características caudas de pó e gás, e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do cometa e é atravessada todos os ano pela Terra em seu percurso ao redor do Sol.

É neste encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar em grande velocidade na atmosfera terrestre, onde os conhecidos traços luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o comunicado.

A cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992.

A chuva de meteoros produzida costuma ter sua máxima atividade entre 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor intensidade desde a segunda metade de julho até finais de agosto.

EFE   
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