Astrônomos estão acompanhando a trajetória de um asteroide que poderia colidir com a Terra em 2036 - embora o risco de que isso ocorra seja mínimo. O asteroide, que vem sendo chamado de Apophis - em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão -, tem 300 m de largura e poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares.
Ele atualmente está passando a uma distância de 14 milhões de quilômetros da Terra - o que permite que astrônomos possam analisá-lo. Não é visível a olho nu, mas pode ser observado no website Slooh, que veicula imagens do espaço.
O Apophis foi observado pela primeira vez em 2004 e na época causou algum alarde, porque cientistas calcularam que o risco de um choque com a Terra em 2029 era de um em 45 mil.
Mais tarde, esse risco foi descartado, com novos cálculos indicando que em 13 de abril de 2029 a massa rochosa deve passar a uma distância de cerca de 30.000 km da Terra. As mesmas revisões, porém, indicam o risco de uma colisão em 2036, embora ele seja mínimo: de um em 200 mil.
"Em 2029, o asteroide passará tão perto de nós que mudará a órbita do centro de gravidade da Terra", explicou o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Queen's University, em Belfast.
"A maior parte das novas órbitas potenciais nos deixaria seguros pelos próximos 100 anos, mas há uma pequena região do espaço na qual haveria o risco do asteroide nos atingir em 13 de abril de 2036."
Ameaças futuras
Os astrônomos estão aproveitando a recente passagem do Apophis pela Terra para estudá-lo, em uma tentativa de melhorar as previsões sobre sua rota. "As medições de radares são incrivelmente precisas: calculamos a distância do asteroide e sua velocidade em relação a Terra, identificando sua órbita", diz Fitzsimmons.
É cada vez maior o interesse de pesquisadores por corpos celestes potencialmente perigosos para o nosso planeta. Até agora, já foram identificados 9 mil asteroides próximos a Terra e uma média de 800 novas rochas espaciais são observadas todos os anos.
Segundo Fitzsimmons, aprender mais sobre tais corpos celestes é crucial: "Em algum momento, encontraremos um asteroide suficientemente grande para causar um estrago na superfície da Terra se deixarmos que o choque ocorra", diz. "Por isso, devemos encontrar esses corpos, acompanhá-los e, caso eles tenham uma chance de nos atingir, fazer algo sobre isso."
Registro das antenas do Alma mostram uma espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris. Essa estrutura nunca havia sido registrada. Ao redor dela, é possível ver uma concha (que aparece na imagem como um anel) de poeira é gás. Leia mais
Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO) / Divulgação
Imagem da nebulosa Elmo de Thor foi observada com o VLT no 50º aniversário do ESO. Leia mais
Foto: ESO / Divulgação
O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
Ilustração mostra o interior do planeta 55 Cancri, que seria composto por grafite e diamanteLeia mais
Foto: Reuters
Concepção artística mostra planeta em sistema com quatro estrelas. É o primeiro planeta desse tipo conhecido e, curiosamente, foi descoberto por astrônomos amadoresLeia mais
Foto: Haven Giguere/Yale/Nasa / Divulgação
Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto orbitando as estrelas Alfa Centauri B (mais próxima) e A, no sistema estelar mais próximo da Terra. Leia mais
Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação
Astrônomo amador registra suposto óvni nos EUA. Leia mais
Foto: Reprodução
Dragon pousa no Oceano Pacífico após sua primeira missão de levar carga à ISS. Leia mais
Foto: Reuters
Lua Mimas aparece como um pequeno ponto branco no alto de imagem feita pela sonda Cassini. Leia mais
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute / Divulgação
Uma equipe internacional de astrônomos criou um catálogo de mais de 84 milhões de estrelas situadas nas partes centrais da Via Láctea. Esta base de dados contém dez vezes mais estrelas que estudos anteriores. A imagem acima foi obtida com o telescópio de rastreio Vista, instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, e tem 108,2 mil por 81,5 mil pixels, num total de quase 9 bilhões de pixels. Ela foi criada ao combinar milhares de imagens individuais do telescópio
Foto: ESO/VVV Consortium / Divulgação
A maioria das galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, possui uma grande concentração de estrelas velhas que rodeiam o centro, zona a que os astrônomos chamam de bojo
Foto: ESO/Nick Risinger / Divulgação
Esta imagem compara o mosaico infravermelho obtido pelo Vista com um mosaico visível da mesma região obtido com um telescópio pequeno. Como o Vista tem uma câmera sensível à radiação infravermelha, consegue ver através da maior parte da poeira que obscurece a visão, fornecendo uma vista desimpedida das estrelas que se situam nas regiões centrais da Via Láctea
Foto: ESO/Nick Risinger / Divulgação
Esta visão em infravermelho mostra diversas nebulosas e aglomerados. Na imagem, podem ser vistas a Messier 8 (conhecida como a Nebulosa da Lagoa), a Messier 20 (a Nebulosa Trífida), NGC 6357 (Nebulosa Guerra e Paz) e NGC 6334 (Pata de Gato). Os demais objetos marcados são aglomerados globulares
Foto: ESO/VVV Consortium / Divulgação
Nave Soyuz TMA-06M com tripulação da Estação Espacial Internacional, o astronauta Kevin Ford (EUA), os cosmonautas Oleg Novitskiy e Evgeny Tarelkin (Rússia), é lançada do cosmódromo de Baikonur
Foto: Reuters
Tripulação da nave Soyuz TMA-06M conversou com os familiares por telefone após chegar à ISS