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Egito admite desaparecimento de peças antigas de depósito em Saqara

12 fev 2016 - 08h57
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O escritório do ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, admitiu nesta sexta-feira o desaparecimento de peças de um depósito do local arqueológico de Saqara, situado ao sul do Cairo, segundo um comunicado emitido pelo Ministério.

O porta-voz do Ministério, Mohmed Ramadã, que não precisou o número de peças desaparecidas, garantiu que as autoridades em 2014 apresentaram uma denúncia sobre supostas irregularidades cometidas por membros de um comitê de Antiguidades criado para escolher algumas peças do depósito e levá-las ao Grande Museu do Cairo, que está em construção.

A nota responde às informações surgidas em alguns meios de comunicação egípcios que asseguram que desapareceram 157 peças de dito depósito.

O porta-voz afirmou que o Ministério apresentou também uma solicitação ao Procurador-Geral, Nabil Sadeq, em outubro para permitir ao Ministério que acelere os procedimentos para comprovar o inventário do estoque e determinar as "peças desaparecidas" a fim de tomar as medidas judiciais pertinentes.

Por outro lado, ontem o procurador-geral egípcio, Nabil Sadeq, enviou à Promotoria Suprema da Segurança do Estado uma denúncia apresentada por um particular contra o ministro de Antiguidades e contra o diretor do armazém, por seu suposto envolvimento no desaparecimento dessas peças, segundo informou o jornal egípcio Al Watan.

O contrabando de antiguidades no Egito registrou um grande aumento nos últimos anos devido à instabilidade política e de segurança, que seguiu aos protestos populares de 2011 que forçaram a queda do então presidente, Hosni Mubarak.

EFE   
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