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Documento de 36 Prêmios Nobel pede que líderes atuem contra mudança climática

3 jul 2015 - 20h14
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Líderes mundiais e as Nações Unidas devem atuar com determinação contra a mudança climática, exige um documento assinado nesta sexta-feira na ilha de Mainau, no Lago de Constança, no sul da Alemanha, por 36 vencedores do Prêmio Nobel.

A assinatura da declaração conjunta, uma iniciativa do astrofísico americano Brian Schmidt, fechou o tradicional encontro dos cientistas agraciados com o Nobel e tem caráter de convocação por causa da proximidade da Cúpula do Clima de Paris, em dezembro.

A última vez que houve um pronunciamento semelhante foi em 1955, capitalizado pela advertência lançada a pedido do físico Otto Hahn sobre os riscos do uso com fins bélicos da energia atômica.

Na declaração publicada hoje, eles reivindicam uma atuação urgente para chegar a um acordo vinculativo na reunião mundial na capital francesa, dando sequência ao chamado "espírito" do Protocolo de Kyoto.

"Não atuar implicaria colocar as futuras gerações humanas perante riscos imprevisíveis", indicam no documento, no qual alertam do perigo de a humanidade estar às vésperas de uma "tragédia global".

A cerimônia em Mainau encerrou um encontro anual de uma semana dos 36 Prêmios Nobel, que viajaram juntos de um navio a partir da cidade de Lindau, às margens do lago, até a ilha.

A reunião ocorre há mais de 60 anos, tem caráter informal, mas nesta ocasião foi concluída com a declaração unitária.

O documento dos Nobel acompanha os compromissos expressados contra a mudança climática pelos líderes do G7 - Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Reino Unido - durante a última cúpula realizada em Elmau, no sul da Alemanha.

Além disso, sucede à encíclica pela proteção ambiental recentemente publicada pelo papa Francisco.

EFE   
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