Diretor do Greenpeace será mantido em prisão preventiva
Um juizado de Copenhague ditou nesta sexta-feira prisão preventiva até 7 de janeiro para o diretor-executivo do Greenpeace Espanha, Juan López de Uralde, e outros dois ativistas do grupo por terem invadido ontem o jantar de gala para líderes mundiais na Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Uralde e outros dois ativistas, uma norueguesa e um suíço, burlaram a segurança do Palácio de Christiansborg e chegaram até a entrada do Salão dos Cavalheiros, onde o jantar estava sendo realizado, onde fixaram um cartaz com o lema "os políticos falam, os líderes atuam", antes de serem detidos.
Os três ativistas foram acusados de se fazerem passar por autoridades públicas, de falsificarem documentos e de entrarem ilegalmente no recinto, um crime cuja pena pode duplicar-se por se tratar de um evento organizado pela rainha, informou a Polícia dinamarquesa.
O comparecimento diante do juiz aconteceu hoje a portas fechadas por pedido da Promotoria, já que outros três envolvidos ainda não tinham sido detidos e a investigação seguia aberta.
Mais tarde, uma das três pessoas buscadas pela Polícia, um cidadão holandês, foi detido por agentes policiais e amanhã será colocado à disposição judicial.