PUBLICIDADE

COP 17: China não está otimista sobre negociações climáticas

28 nov 2011 - 11h38
(atualizado às 12h00)
Compartilhar

O principal negociador da China para questões climáticas "não está muito otimista" em relação aos resultados das negociações globais em Durban, divulgou a rádio estatal nesta segunda-feira.

Clima de A a Z: fique por dentro do que está em pauta nas discussões da COP 17
Veja as transformações causadas pelo aquecimento global

Quase 200 países farão um último esforço para salvar o Protocolo de Kyoto durante negociações climáticas globais que iniciaram nesta segunda na África do Sul, com intuito de reduzir as emissões de gases de efeito estufa culpados pela elevação dos níveis dos mares, tempestades intensas, secas e problemas nas safras agrícolas.

Os países vêm debatendo há anos sobre o Protocolo, que foi adotado em 1997 e entrou em vigor em 2005, submetendo a maioria dos países desenvolvidos a metas obrigatórias de corte de emissão. O primeiro período de compromisso vence em 2012. "Agora as perspectivas não são muito otimistas," disse o negociador chinês Su Wei à rádio estatal, sem dar detalhes.

"Contudo, pelo menos nos países desenvolvidos, a União Europeia demonstrou disposição em considerar uma segunda fase de compromisso do Protocolo de Kyoto." A reportagem da rádio afirma que há amplas divergências entre as partes.

Enviados acreditam que possa haver um acordo para uma nova rodada de metas obrigatórias, mas provavelmente apenas a União Europeia, Nova Zelândia, Austrália, Noruega e Suíça assinarão entre os países desenvolvidos. Qualquer acordo depende da China e dos Estados Unidos, principais emissores mundiais, concordarem com uma ação obrigatória dentro de um acordo mais amplo até 2015, algo que ambos têm resistido por anos.

Rússia, Japão e Canadá dizem que não irão assinar um segundo compromisso do Protocolo de Kyoto a menos que os maiores emissores também o façam.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade