Justiça indiana proíbe ex-presidente do IPCC de deixar o país
Um tribunal indiano proibiu nesta quinta-feira a saída do território nacional do ex-presidente do IPCC, a autoridade científica internacional sobre aquecimento global, após ele ter sido acusado de assédio sexual, segundo fontes judiciais.
Rajendra Pachauri, que se demitiu na terça-feira passada como máxima autoridade do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, tampouco poderá voltar ao seu posto de trabalho, decidiu a corte.
Pachauri, de 74 anos, é acusado de assédio sexual por uma jovem de 29 anos, pesquisadora em seu centro de estudos, o Instituto de Energia e Recursos (Teri).
"O tribunal exigiu que não entre nas instalações do Teri e não deixar o país sem autorização", afirmou à AFP Prashant Mendiratta, um dos advogados da jovem.
O ex-presidente do IPCC está em liberdade condicional até 27 de março, o que significa que a polícia não pode detê-lo, nem mesmo provisoriamente, antes desta data.
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