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Dilma defende ação do Brasil na luta contra o aquecimento global

23 set 2014 - 11h15
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira, na reunião de cúpula da ONU sobre o clima, a ação do Brasil para enfrentar o aquecimento global e exigiu trabalho para evitar que os pobres continuem pagando o maior preço dos desastres naturais provocados pelo fenômeno.

"O Brasil não anuncia promessas, mostra resultados. Reduzimos a pobreza e protegemos o meio ambiente", afirmou Dilma em um discurso em um dos três plenários simultâneos na sede da ONU, em Nova York.

Como exemplo, a presidente brasileira indicou que "nos últimos anos o desmatamento no Brasil caiu 79%" e que o país está cumprindo com o compromisso de uma redução de entre 36 e 39% das emissões de gases do efeito estufa até 2020.

A ação do Brasil não se limita à Amazônia, destacou a presidente, ao afirmar que seu governo coopera com os países vizinhos da bacia amazônica para "controlar e vigiar o desmatamento", além de trabalhar com os países da bacia do Congo na África com o mesmo objetivo.

Dilma Rousseff também citou o acúmulo de desastres naturais nos últimos anos, atribuídos por muitos cientistas ao aquecimento global, e recordou que os mesmos afetam em sua maioria os pobres.

"Em um mundo de injustiça ambiental, os pobres são os mais vulneráveis", disse, antes de pedir ações para reduzir a situação, incluindo um acesso melhor a serviços públicos, água potável e saúde.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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