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Cientistas desvendam mistério de construções no Egito antigo

Transporte de pedras e estátuas gigantes pelo deserto sempre instigou cientistas - até agora

27 abr 2015 - 09h33
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Cientistas revelam mistério sobre transporte de estátuas no Egito
Cientistas revelam mistério sobre transporte de estátuas no Egito
Foto: IFL Science / Reprodução

Egípcios antigos tinham de transportar estátuas gigantes e pedras que pesavam toneladas por quilômetros no deserto – sem nenhuma tecnologia. Durante séculos, o transporte desses objetos foi um mistério, mas agora cientistas conseguiram desvendar a maneira que os antigos faziam isso: simplesmente, jogando água na areia. As informações são do IFL Science.

Segundo uma nova pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Amsterdã, liderada por Daniel Bonn, ao umedecer a areia, a tração diminui pela metade (o que permitira que os egípcios usassem 50% menos homens para o transporte). Em um teste realizado em laboratório, os cientistas observaram que a areia seca cria barreiras em frente aos objetos transportados, no entanto, a umidade em excesso também dificulta o movimento.

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“A saturação de água é acompanhada por uma diminuição na rigidez. Com muita água, as pontes capilares permitidas com a umidade (que agem como uma espécie de cola) começam a se fundir e desaparecer - e o atrito de deslizamento aumenta novamente. É um equilíbrio delicado. Se você usar areia seca, não vai funcionar tão bem, mas se a areia está muito molhada, não vai funcionar também”, explicou Bonn. "Há uma rigidez ideal, portanto”.

Em um teste realizado em laboratório, os cientistas observaram que a areia seca cria barreiras em frente aos objetos transportados
Em um teste realizado em laboratório, os cientistas observaram que a areia seca cria barreiras em frente aos objetos transportados
Foto: IFL Science / Reprodução

Ainda segundo o cientistas, a quantidade ideal de água fica entre 2 e 5 por cento do volume de areia. Para o espanto dos cientistas, a resposta estava na “cara” de todos desde sempre, apenas não foi entendida. Isso porque as ilustrações, como a encontrada na tumba de Djehutihotep, é possível encontrar um homem jogando líquido em frente a estátua, o que era interpretado pelos egiptólogos como “parte de um ritual de purificação”, mas nunca como parte de “explicações científicas”. 

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Fonte: Terra
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