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Autoridades dos EUA buscam rastros de ebola no cão de enfermeira contagiada

20 out 2014 - 18h11
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As autoridades sanitárias de Dallas, nos Estados Unidos, iniciaram nesta segunda-feira a análise da urina e dos excrementos de Bentley, o cachorro de uma das enfermeiras contagias por ebola nessa cidade.

Segundo informou a Prefeitura de Dallas em comunicado, as autoridades instalaram uma "jaula especial" para que o cachorro deposite os sedimentos, que posteriormente serão avaliados.

"Esta é a forma menos invasiva e mais segura para realizar o processo de testes em Bentley", acrescentou a nota, que também informou que a matéria fecal do cão será analisada diariamente até que supere o período de isolamento, de 21 dias.

Desde que sua proprietária, Nina Pham, foi internada no último dia 10 de outubro, as autoridades se responsabilizaram por Bentley e o isolaram em instalações para o cuidado de animais.

Pham fazia parte do grupo de funcionários que atendeu o liberiano Thomas Eric Duncan, o único doente de ebola que morreu nos Estados Unidos até o momento.

O prefeito de Dallas, Mike Rawlings, explicou então que os protocolos estabelecidos previam não sacrificar o cachorro enquanto não mostrasse sintomas de ebola.

"O cachorro é muito importante para a paciente e queremos que esteja a salvo", disse Rawlings.

O caso evoca o de Excalibur, o cachorro da auxiliar de enfermagem contagiada por ebola na Espanha, Teresa Romero, que foi sacrificado pelas autoridades desse país apesar de não existirem evidências que estivesse contagiado.

Pham, por sua parte, foi transferida na semana passada do Hospital Presbiteriano de Dallas ao Instituto Nacional de Saúde, em Bethesda, nos arredores de Washington, onde se está pesquisando uma vacina contra o vírus.

EFE   
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