Vespa parasita transforma joaninha em guarda-costas 'zumbi'
30 jun2011 - 06h44
(atualizado às 09h20)
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Cientistas canadenses descobriram que uma espécie de vespa parasita consegue se proteger de seus predadores durante a fase de casulo ao transformar joaninhas em guarda-costas "zumbi".
Os pesquisadores da Universidade de Montreal descobriram que, depois que uma vespa fêmea consegue injetar seu ovo na joaninha, a larva se alimenta dos tecidos internos do inseto. Em alguns casos, a joaninha, parcialmente paralisada, continua sentada no parasita, enquanto ele se desenvolve em um casulo.
Depois de ser injetada na joaninha, a larva de vespa se desenvolve por 20 dias dentro do abdôme da hospedeira. Depois deste período, a vespa sai e cria um casulo entre as pernas da joaninha.
Os pesquisadores sugerem que o veneno da vespa faz com que a joaninha tenha espasmos. O inseto se debate e treme, o que espantaria os predadores. Este comportamento diferente da joaninha começa no momento em que o parasita sai de dentro de seu corpo.
Os cientistas Jacques Brodeur, Fanny Maure e equipe descobriram que os casulos guardados pelas joaninhas vivas sofriam menos ataques de outros insetos inimigos naturais, do que os casulos que estavam sozinhos ou guardados por uma joaninha morta. Os detalhes da pesquisa foram publicados na revista especializada Biology Letters da Royal Society.
Sustento
Ao usar uma joaninha como guarda-costas viva de seu casulo, a vespa parasita Dinocampus coccinellae também precisa arcar com o custo de sustentar o inseto hospedeiro (Coleomegilla maculata).
A necessidade de sustentar sua "guarda-costas zumbi" e de produzir ovos são conflitantes, por isso, a vespa parasita que usa a joaninha produz menos ovos, mas sua longevidade não é afetada. A joaninha, no entanto, permanece parcialmente paralisada.
"Tanto no laboratório, como em campo, observamos ... que (a joaninha) que está parcialmente paralisada, demonstra um comportamento em que se agarra ao casulo e se contorce em intervalos regulares", escreveram os pesquisadores na revista Biology Letters.
"Nossa hipótese é que este comportamento resulta da manipulação da hospedeira pelo parasita, para converter a joaninha em uma guarda-costas." O exato mecanismo que a vespa usa para manipular a joaninha ainda não foi esclarecido, mas os pesquisadores desconfiam que envolve o veneno deixado pela larva no corpo da joaninha.
Entre as joaninhas transformadas em guarda-costas pelas vespas, os pesquisadores descobriram que apenas 25% se recuperaram do período em que ficaram com a vespa parasita.
O rei das selvas emite esturros ao invés de miados
Foto: AFP
O lince euroasiático sofreu por décadas com a caça para venda de pele
Foto: AFP
Hoje, apesar do fim do comércio legal da pele de lince entre China e Rússia, o animal ainda sofre com a caça ilegal
Foto: AFP
O lince ibérico é um dos animais mais ameaçados de extinção no planeta
Foto: AFP
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), esse animal está em risco crítico de extinção
Foto: AFP
A queda na população do coelho selvagem devido a uma doença pode levar ao desaparecimento do lince ibérico. Estudos indicam que a população desse animal não passa de 143 indivíduos vivos, todos na Espanha
Foto: AFP
O caracal já foi considerado como sendo uma espécie de lince
Foto: AFP
Contudo, estudos genéticos indicam que este animal, comum na África e em parte da Ásia, é mais próximo do serval do que dos linces
Foto: AFP
Como muitas vezes caçam animais de criação, o caracal sofre com a caça de fazendeiros, além da destruição do habitat
Foto: AFP
A subespécie Panthera leo Leo encontra-se extinta na natureza e só pode ser encontrada em zoológicos
Foto: AFP
A subespécie, conhecida como leão do Atlas, foi extinta no século XX, e apenas um pequeno grupo no Zoológico Nacional do Marrocos sobreviveu
Foto: EFE
Dois filhotes de leão do Atlas são apresentados no zoológico de Hannover, na Alemanha
Foto: AFP
A reprodução controlada dos leões do Atlas, também conhecidos como leões berberes ou de Barbary, salvou a subespécie da total extinção e alguns indivíduos foram levados à Europa para aumentar a população
Foto: AFP
O Panthera leo Leo é o maior e mais pesado dos leões
Foto: AFP
Além do tamanho, chama a atenção no macho a juba espessa que cobre uma área maior do corpo se comparado com outras subespécies
Foto: EFE
O pelo do leão do Atlas mais longo chega às pernas da frente e ao abdome
Foto: EFE
Os filhotes brincaram em seu espaço no zoo de Basel, na Suíça, junto à mãe Mayhan e o pai Pator
Foto: AFP
O leopardo das neves se encontra em perigo de extinção
Foto: AFP
O par Mayhan e Pator foi formado através de um programa de preservação da espécie da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários
Foto: AFP
As principais ameaças à espécie são a caça, o comércio ilegal (peles, ossos, garras, carne e órgãos sexuais) e conflitos com população local (em represália pela predação de gado, por exemplo)
Foto: AFP
Nekama brincou com uma cesta em seu cercado no zoo alemão
Foto: AFP
O leopardo de Amur é, de acordo com a IUCN, uma subespécie criticamente ameaçada de extinção - enfrenta diversas ameaças, como perda de habitat e caça
Foto: AFP
Nekama divertiu o público no zoo de Berlim, na Alemanha
Foto: AFP
O tigre siberiano, também conhecido como tigre de Amur, é uma subespécie ameaçada de extinção
Foto: AFP
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a subespécie já chegou a estar em uma situação crítica, mas esforços para salvar o tigre aumentaram a população. Contudo, especialistas afirmam que a população está caindo novamente
Foto: AFP
A onça-preta e a onça-pintada pertencem à espécie Panthera onca, diferenciando-se apenas na quantidade de melanina
Foto: Reuters
A onça-preta e a onça-pintada têm o mesmo tamanho e podem chegar a no máximo 1,80 m de comprimento
Foto: Reuters
Os filhotes de onça-pintada nascem com os olhos fechados que se abrem por volta do 13º dia
Foto: Reuters
Os filhotes alcançam a maturidade sexual entre 2 e 4 anos
Foto: Reuters
A gestação de uma onça dura de 90 a 110 dias podendo nascer de 1 a 4 filhotes
Foto: Reuters
Com apenas um mês de vida, filhotes de onça são apresentados em zoológico da Rússia
Foto: Reuters
Dois filhotes nasceram tigrados, assim como a mãe, e um é preto como o pai
Foto: Reuters
Funcionária do zoológico carrega o pequeno animal, que pesa em torno de 2 kg
Foto: Reuters
Os trigêmeos são filhos do famoso casal de onças do zoológico, Agnes e Rock
Foto: Zoológico de Leningrado / Divulgação
Filhote de onça-pintada é apresentada no zoo Tierpark, em Berlim
Foto: AFP
A onça-pintada, outro grande felino, também não mia
Foto: AFP
O leopardo também está entre os felídeos que não emitem o miado
Foto: AFP
O tigre é um dos felinos que não miam. Quatro espécies de felídeos emitem, ao invés do característico miado, uma série de roncos chamados de esturros
Foto: AFP
Filhotes de tigre branco passam por check-up
Foto: EFE
Existem apenas 250 tigres brancos conhecidos no mundo
Foto: Reuters
De acordo com a organização, o tigre de bengala é a subespécie mais numerosa e pode ser encontrada em Bangladesh, Butão, China, Índia, Mianmar e Nepal, mas os animais brancos raramente são vistos na natureza
Foto: Reuters
Ainda de acordo com a organização, um tigre adulto pode facilmente passar de 250 kg de peso e 2,75 m de comprimento
Foto: EFE
Filhote de tigre branco é apresentado no Jardim Secreto de Siegfried e Roy, no cassino Mirage, em Las Vegas, nos Estados Unidos
Foto: Reuters
O pai e a mãe dos filhotes carregam o gene recessivo que deixa os animais brancos
Foto: Reuters
Os animais fazem parte de um programa de reprodução mantido pela dupla de mágicos que dá nome ao local
Foto: Reuters
Os pequenos, batizados de Pati e Jaya, são da espécie Neofelis nebulosa
Foto: Reuters
O animal também é conhecido como leopardo nebuloso. A espécie vive em florestas do Nepal, Bornéu, Sumatra, Malásia e China e, segundo biólogos, corre risco de extinção devido à devastação desses habitats
Foto: Reuters
A espécie é caracterizada por uma pelagem marcada com manchas irregulares parecidas com nebulosas, de formato elíptico e com bordas grossas e escuras. Seus dentes caninos são os mais longos dentre todos os felinos
Foto: Reuters
Fihote de pantera nebulosa é visto no Jardin des Plantes
Foto: Reuters
Animal corre risco de extinção
Foto: Reuters
Filhote de leopardo-das-neves olha tronco de árvore em zoo na Alemanha. Fêmea, é um dos três filhotes que nasceram em cativeiro em maio de 2010
Foto: AFP
O leopardo-das-neves pode ser encontrado em áreas montanhosas da Ásia Central, inclusive nos arredores do monte Everest
Foto: AFP
No verão, pode ser encontrado em altitudes acima de 5 mil metros
Foto: AFP
Suas presas variam entre aves e roedores
Foto: AFP
É considerado um animal em extinção, pois partes de seu corpo, como os ossos, são usadas na medicina asiática
Foto: AFP
Segundo a organização WWF, quando adulto, esse leopardo pesa entre 35 e 40 kg (fêmea) ou entre 45 e 55 kg (machos)
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Ainda de acordo com a WWF, essa espécie pode atingir até 130 cm de comprimento e 60 cm de altura
Foto: AFP
Filhote negro de leopardo de Amur passa por exames médicos no zoo de Hodenhagen
Foto: EFE
Segundo informações da agência EFE, este tipo de leopardo, de pele negra, é extremamente raro
Foto: Divulgação
A espécie está ameaçada de extinção, restam somente cerca de 35 exemplares que vivem na natureza
Foto: Divulgação
Os leopardos com a pelagem negra são conhecidos como melanísticos, termo que deriva da palavra "melanina", um pigmento colorido escuro da pele e do cabelo
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O felino habita as florestas da Rússia, China e Coréia do Norte, mas a caça ilegal, o desmatamento e outras atividades humanas limitaram seu habitat a uma área de 400 mil hectares nas florestas ao redor do lago Jasan, em Primorie, informou a WWF
Foto: Divulgação
O filhote negro de leopardo de Amur chamado Exame chamou a atenção no zoo
Foto: Reuters
Leopardos com a pelagem negra são mais comuns em florestas densas do Sudeste Asiático
Foto: Reuters
Eles constituem uma variação individual e não são uma espécie ou subespécie distinta
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Segundo informação da organização WWF, acredita-se que a coloração escura seja uma camuflagem perfeita no interior das florestas em condições onde há pouca luz solar, o que pode ser uma grande vantagem na hora da caça
Foto: Reuters
A WWF afirma que iniciativas de preservação do habitat podem salvar a espécie
Foto: Reuters
A espécie aparece na Lista Vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) como "criticamente ameaçado"