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Pesquisadores descobrem fósseis de baleias de 40 milhões de anos no Egito

2 jun 2015 - 15h23
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Pesquisadores egípcios descobriram uma nova jazida de fósseis de baleias de aproximadamente 40 milhões de anos ao sudoeste do Cairo, entre os quais destaca o esqueleto de cetáceo mais completo já encontrado no mundo, segundo o ministro do Meio Ambiente do Egito, Khaled Fahmi.

Em entrevista coletiva no Cairo, Fahmi explicou que o descobrimento foi feito em Wadi al Hitan (Vale das Baleias), situado na província de Al Fayum e famoso por abrigar uma grande quantidade de fósseis de cetáceos, ordem à qual pertencem as baleias.

Entre os novos restos encontrados, os destaques foram o basilossauro, por ser a maior e melhor conservada baleia fossilizada, com 18 metros de comprimento e um esqueleto inteiro que conserva até as menores vértebras da cauda.

Além disso, o ministro anunciou a descoberta de restos ósseos de criaturas marinhas no interior do estômago desse cetáceo, o que revela o tipo de alimentação e a fauna que existia na região há 40 milhões de anos.

Os especialistas encontraram também ao lado do basilossauro uma grande quantidade de presas de tubarões, que supõe-se que tenham se alimentado da baleia.

Por outro lado, Fahmi informou que a Itália está ajudando na preservação da região e na criação do que será o primeiro museu de fósseis do Oriente Médio. Segundo o ministro, o museu mostrará a história geológica da região e as mudanças que ocorreram em Al Fayum, e será inaugurado em breve.

O vale das Baleias representa apenas uma pequena parte dos 1.759 quilômetros quadrados que ocupa a área de Wadi Raiam em Al Fayum. Em 2005, a existência de esqueletos fósseis de cetáceos levaram a Unesco a declarar a região como Patrimônio Natural da Humanidade.

EFE   
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