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Dinossauros 'ganham vida' em exposição na França

24 mai 2010 - 09h56
(atualizado às 11h02)
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Uma exposição em Paris reproduz um parque de dinossauros e traz mais de 50 animais em tamanho real, que "ganharam vida" graças à tecnologia. Construídos com um sofisticado sistema robótico e equipados com sensores, os dinossauros se mexem e emitem rugidos quando detectam a aproximação de uma pessoa. Eles também possuem sensores nos olhos, que permitem acompanhar os movimentos de alguém próximo.

Construídos com um sofisticado sistema robótico e equipados com sensores, os dinossauros se mexem e emitem rugidos quando detectam a aproximação de uma pessoa
Construídos com um sofisticado sistema robótico e equipados com sensores, os dinossauros se mexem e emitem rugidos quando detectam a aproximação de uma pessoa
Foto: BBC

"O Tempo dos Dinossauros", apresentada no Parque de Exposições da Porta de Versalhes, mostra 31 espécies em tamanho original em ordem cronológica, como o Tiranossauro Rex, o mais temido carnívoro da história, que podia atingir até seis metros de altura.

A exposição também traz representações de um brontossauro, um tricerátops - herbívoro semelhante a um rinoceronte, mas do tamanho de um elefante -, e um espinossauro, o maior dinossauro carnívoro que já existiu, com seus seis metros de altura por 15 a 18 de comprimento.

Uma descoberta recente, o ampelossauro, dinossauro herbívoro com cerca 15 metros de comprimento do pescoço à cauda e dotado de uma armadura sobre as costas, cujo esqueleto foi encontrado no sul da França em 2002, também ganhou uma representação robótica na mostra.

O paleontólogo francês Jean Le Loeuff, que descreveu e nomeou o ampelossauro, participou da organização da exposição.

Ambiente sombrio
Os dinossauros estão espalhados por uma floresta artificial, de mais de 6 mil metros quadrados, recriando o ambiente natural dos dinossauros, que surgiram na Terra há cerca de 220 milhões de anos.

"É um zoológico pré-histórico em Paris", afirma Pascal Bernardin, organizador da exposição. Segundo ele, foram necessários nove meses para fabricar, na China, os robôs-dinossauros, cobertos com pele de borracha.

Os robôs foram concebidos por engenheiros da Disney. O investimento total foi de US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,8 milhões), afirma Bernardin.

A exposição, que fica em cartaz até 31 de julho, também apresenta dados sobre a evolução e os hábitos alimentares destes animais pré-históricos, extintos há cerca de 65 milhões de anos. Um filme em 3D conta a origem dos dinossauros e as diferentes teorias sobre seu desaparecimento.

Dinossauros pela cidade
O Tempo dos Dinossauros é apenas uma de três exposições dedicadas aos animais pré-históricos em cartaz na capital francesa. As outras duas mostras têm um lado mais científico e pedagógico, o que não deixou de atrair inúmeros visitantes.

"A Fome dos Dinossauros", no Palácio da Descoberta, tem atraído, desde dezembro, 80 mil visitantes por mês. Devido ao sucesso, o evento, que deveria terminar em maio, foi prolongado até 1° de setembro.

O Museu de História Natural de Paris inaugurou em abril a mostra "Dans l'Ombre des Dinosaures" ("Na Sombra dos Dinossauros", em tradução literal), que tenta explicar como e por quais razões os dinossauros foram extintos.

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