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América Latina

Argentino envenenado por taturana espera antídoto brasileiro

Jovem de 22 anos estava no quintal de sua casa quando sofreu queimadura e foi infectado pelo veneno da lagarta; remédio só é produzido no Instituto Butantã, em São Paulo

9 mai 2014 - 16h42
(atualizado às 19h05)
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<p>Taturana venenosa existe apenas na província de Misiones, em toda a Argentina. No entanto, o antídoto para o seu veneno só é produzido no Brasil</p>
Taturana venenosa existe apenas na província de Misiones, em toda a Argentina. No entanto, o antídoto para o seu veneno só é produzido no Brasil
Foto: Clarín / Reprodução

Um jovem de 22 anos do município de Eldorado, da província de Misiones, na Argentina, foi envenenado por uma taturana e espera a chegada de um andídoto para salvar a sua vida. O remédio, no entanto, é produzido apenas no Instituto Butantã, na zona oeste da capital paulista, no Brasil. As informações são do jornal Clarín.

Segundo a publicação, Cristian García estava no quintal de sua casa, durante a noite de segunda-feira, quando a lagarta caiu de uma árvore e ficou grudada em uma de suas pernas, causando queimaduras e envenenamento. A vítima foi levada imediatamente ao Hospital de Puerto Iguazú (Samic). 

O chefe do Programa de Animais Venenosos do Ministério de Saúde Pública de Misiones, Roberto Stetson, explicou que o antídoto é fabricado apenas no Instituto Butantã e que, sempre que há incidentes como esse, a Argentina precisa pedir socorro ao país vizinho. 

No entanto, no Brasil, o remédio não é facilmente liberado, pois precisa ser cadastrado como se o paciente fosse brasileiro. Isso, porque não existe nenhum convênio oficial entre os dois países. 

Stetson afirmou que já apresentou três projetos às autoridades sanitárias de Misiones para solucionar o problema da falta de antídotos no país. Taturanas e aranhas de bananeira, duas espécies venenosas, existem apenas nesta província em toda a Argentina e, por isso, não há políticas públicas que dêem atenção à ausência do remédio.

A opção mais rápida seria firmar um acordo com o Instituto Butantã. Outra forma de resolver o problema seria a fabricando o antídoto no Instituto Malbrán, na Argentina. Além disso, Stetson sugere ainda que a província criasse seu próprio instituto e produzisse tais antídotos.

Fonte: Terra
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