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Americano tem verme retirado do cérebro: "estava balançando"

Quando chegou ao hospital com uma dor de cabeça agoniante, o paciente foi informado pelo médico que teria apenas mais 30 minutos de vida

5 nov 2015 - 12h46
(atualizado às 15h37)
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Homem chegou ao hospital alegando dor de cabeça muito forte e teve verme retirado em cirurgia de emergência
Homem chegou ao hospital alegando dor de cabeça muito forte e teve verme retirado em cirurgia de emergência
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

Um homem que vive na Califórnia, nos Estados Unidos, foi surpreendido com um prognóstico pouco animador quando procurou os médicos de um hospital em Napa por causa de uma dor de cabeça agoniante.

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Em um escaneamento, o neurocirurgião que o atendeu, Soren Singel, detectou um verme vivo no cérebro de Luis Ortiz e disse ao paciente ele teria apenas 30 minutos de vida. Ortiz foi imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência.

O verme tinha crescido e formado um cisto que obstruiu a circulação e o fluxo de água para o resto do cérebro. O paciente foi anestesiado e, com auxílio de câmeras, os médicos localizaram e retiraram o verme em forma de larva, uma tênia.

"O médico disse que quando tirou aquilo, ainda estava balançando…", contou Ortiz.

Os Centros Americanos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dizem que cistos formados por larvas no cérebro – a chamada neurocisticercose – podem se desenvolver através da ingestão de ovos microscópicos, normalmente presentes em fezes de pessoas infectadas com a Taenia solium (tênia do porco).

Uma vez no corpo, esses ovos se abrem, e as larvas sobem até o cérebro. Segundo os CDC, aproximadamente mil pessoas são hospitalizadas por ano por algum problema de neurocisticercose.

Tênia foi encontrada no cérebro de Ortiz
Tênia foi encontrada no cérebro de Ortiz
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

Após o susto, Ortiz agora se recupera da cirurgia feita em agosto e espera poder voltar para a universidade – ele estava prestes a começar seu último ano na Sacramento State University quando o problema surgiu.

"É muito gratificante para mim estar vivo, porque se eu tivesse esperado um pouquinho mais para ir ao hospital, provavelmente eu não estaria aqui agora", disse ele à rede de TV CBC San Francisco.

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