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Cindacta acha improvável piloto ter visto 'clarão' de Airbus

4 jun 2009 - 18h27
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Arthur Rodrigues

Direto do Recife

O chefe do Departamento de Controle Aéreo do Cindacta 3, brigadeiro Ramon Borges Cardoso, afirmou ser "improvável" que tripulantes de uma aeronave próxima à rota do vôo AF 447 tenham visto um clarão no momento do acidente. Ele acredita que por causa das distâncias e das condições de visibilidade isso dificilmente ocorreria.

Segundo reportagem da BBC, um piloto da companhia espanhola Air Comet escreveu um relatório técnico afirmando ter visto um clarão "forte e intenso de luz branca que tomou uma trajetória descendente e vertical" na mesma noite e rota em que o vôo AF 447 desapareceu no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo.

O brigadeiro Ramon Cardoso disse que três aviões estavam próximos ao Airbus da Air France na hora do acidente. Eram eles: um vôo da espanhola Ibéria, a 200 km atrás do AF 447, um outro avião da Air France, 200 km a esquerda, e um avião da KLM, 300 km à frente.

O vôo 974 da Air Comet fazia o trajeto Lima-Madri na madrugada de segunda-feira. O vice-diretor-geral da companhia, Fernando Gil, disse à BBC Brasil que o informe do piloto foi entregue a Direção Geral da Aviação Civil Espanhola e à Air France.

O acidente

O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).

De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.

Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.

A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

Fonte: Especial para Terra
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