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Verba para segurança aumenta, mas estupros crescem mais que homicídios

4 nov 2013 - 12h34
(atualizado às 12h40)
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Mesmo com o aumento de 15,83% nos gastos com segurança pública no Brasil, Estados do Norte e Nordeste tiveram um incremento das taxas de homicídio, segundo o Anuário da Segurança Pública produzido pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública. Além disso, no País, os estupros tiveram aumento superior ao de homicídios. Em relação aos investimentos o Estado de São Paulo sozinho investiu mais que o governo federal no setor.

O Estado com o maior número de homicídios intencionais (doloso) segue sendo Alagoas, com uma taxa de 58,2 mortes por grupo de 100 mil habitantes. O maior crescimento desse tipo de crime aconteceu no Amapá, onde os homicídios aumentaram de 3,4, em 2011, para 9,9 em 2012, que representa um avanço de 139,9%. No entanto estes dados não são considerados totalmente seguros, segundo avaliação do anuário, porque Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública (Sinesp) não foi usado corretamente.

Entre as unidades da federação que possuem dados considerados seguros, o Pará aparece em primeiro lugar no aumento das taxas de homicídio com um crescimento de 186,6% (de 14,7 para 42,2 por grupo de 100 habitantes).

Em relação aos registro de estupro foram somados 50.617 casos no País, em 2012, que representam uma taxa de 26,1 por grupo de 100 mil habitantes, um avanço de 18,17% em relação a 2011, quando a taxa era de 22,1.

Os Estados onde mais foram registrados estupros foram Roraima, Rondônia e Santa Catarina, que possuem taxas de 52,2, 49 e 45,8, respectivamente, mas o dados estão no grupo das fontes não muito seguras, o que indica que os índices podem ser ainda piores, segundo avaliação do Anuário.

Em relação aos gastos, foram R$ 61,1 bilhões despendidos no ano passado, um aumento de 15,83% em relação ao ano anterior. São Paulo foi o que mais direcionou recursos para o setor, R$ 14,37 bilhões, 17,27% mais que no ano anterior, e 82,36% superior ao que o investido pela União.

No entanto São Paulo destinou 39,7% desse dinheiro para o pagamento de aposentadorias.

Fonte: Terra
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