PUBLICIDADE

vc repórter: incêndio na Chapada pode ter sido criminoso

Instituto que combateu as chamas acredita que o fogo tenha sido ateado por pessoas, não sendo provocado por causas naturais

12 nov 2014 - 17h47
(atualizado às 17h52)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>O vento forte contribuiu para que as chamas se espalhassem</p>
O vento forte contribuiu para que as chamas se espalhassem
Foto: Etevaldo Almeida / vc repórter

Um incêndio florestal atingiu o Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, no último domingo. As chamas foram controladas apenas durante a madrugada do dia seguinte. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atendeu à ocorrência, o fogo, provavelmente, foi ateado por pessoas, não sendo provocado por causas naturais.

Siga o vc repórter no Twitter

Segundo o ICMBio, o primeiro alarme de incêndio foi dado por um mirante que monitora a área continuamente. O foco começou em Gerais da Moitinha e se estendeu para Gerais dos Vieira. O leitor Etevaldo Almeida relatou que passava pela área com uma equipe de trilheiros de Feira de Santana no momento do ocorrido e o grupo acionou a brigada.

Por volta das 15h, o instituto enviou uma equipe com sete brigadistas, que se uniram à brigada voluntária da Associação dos Condutores de Visitantes do Vale do Capão (ACVVC) e conseguiram combater as chamas durante a madrugada. A extinção completa do fogo foi confirmada na manhã de segunda-feira, após uma operação de rescaldo.

A autarquia informou que a extensão da área queimada deverá ser determinada nos próximos dias, quando uma equipe percorrerá a área e fará uma avaliação com a ajuda de aparelhos com sistema GPS. O ICMBio explicou que, normalmente, não há vítimas humanas nos focos que ocorrem na Chapada Diamantina. O registro de animais mortos será verificado, mas os agentes não se depararam com nenhum durante o atendimento.

O instituto afirmou ainda que não é possível determinar a causa do incêndio, mas suspeita de que a origem das chamas seja antrópica, ou seja, o fogo teria sido ateado por pessoas e não provocado por causas naturais. Quanto à investigação, o ICMBio disse que a Polícia Civil da região, geralmente, não se envolve na avaliação deste tipo de caso. Como a autarquia também não tem poder para tanto, novas ocorrências são prevenidas com fiscalização e informação da comunidade local. A política, segundo o órgão, trouxe resultados. A área queimada do parque teria diminuído de 50% para 2% entre 2008 e 2014.

O leitor Etevaldo Almeida, de Feira de Santana (BA), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

vc repórter
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade