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Um ou outro caso não vão impedir sucesso do Enem, diz Lula

8 nov 2010 - 22h44
(atualizado em 9/11/2010 às 00h10)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou na noite desta segunda-feira em Maputo para sua última visita à África. Ao chegar na capital de Moçambique para uma visita de dois dias, Lula falou sobre os problemas envolvendo as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana e que foram suspensas pela Justiça Federal no Ceará. "Não vai ser um ou outro caso que vai impedir o sucesso do Enem", disse.

De acordo com ele, o Enem foi um sucesso extraordinário, com mais de três milhões de participantes. "É muito difícil lidar com seriedade quando se tem pessoas que não agem com seriedade", afirmou ainda o presidente.

A Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, determinou em liminar a suspensão do Enem em todo o País. Segundo a juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, o erro de impressão das provas - que invertia questões entre o cabeçalho de Ciência e Natureza e de Ciências Humanas - prejudicou os candidatos.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o governo vai recorrer da liminar que invalida o Enem porque, segundo ele, "a prova é tecnicamente precisa". Haddad disse que as falhas nas provas de cor amarela do Enem não são de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mas da gráfica responsável pela impressão do exame.

Conselho de Segurança da ONU

Na última visita à África como presidente do Brasil, Lula também comentou o apoio dos Estados Unidos à entrada da Índia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Para Lula, a decisão americana não é uma ameaça às pretensões brasileiras de ter um assento permanente no órgão.

"Pelo contrário. O Brasil defende a participação da Índia e a Índia faz parte do G4 (Brasil, Índia, Alemanha e Japão). Eu só espero que o presidente Barack Obama faça agora desse compromisso dele com a Índia uma profissão de fé e consiga efetivamente abrir o Conselho de Segurança para que outros países possam participar", afirmou.

Agência Brasil Agência Brasil
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