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TST nega pedido da Infraero e mantém greve, mas impõe limite a aeroviários

31 jul 2013 - 18h53
(atualizado às 18h57)
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Aeroportuários protestaram com apitaço na manhã desta quarta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Aeroportuários protestaram com apitaço na manhã desta quarta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Foto: Alex Falcão / Futura Press

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, manteve a greve do setor aéreo, iniciada nesta quarta-feira em todo o País, mas estabeleceu limites para o movimento. Em decisão individual provisória, ele definiu que as paralisações podem continuar, desde que algumas regras sejam seguidas.

De acordo com o ministro, é necessário manter 100% das atividades de controle de tráfego, 70% do efetivo das áreas de segurança e de operações e um percentual mínimo de 40% nos demais setores. O presidente do TST ainda estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

Reis analisou pedido de liminar em dissídio coletivo ajuizado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuário (Infraero). A estatal pedia que os empregados retornassem imediatamente ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Pediu, também, que o tribunal considere a greve abusiva e ilegal, o que não foi atendido.

A Infraero alegava que os trabalhadores não respeitaram dispositivos legais que autorizam greve somente após esgotadas todas as tentativas de negociação. Argumentava ainda que a paralisação estava afetando atividades essenciais, o que é proibido por lei. O ministro agendou audiência de conciliação do dissídio para a próxima terça-feira, a partir das 14h, na sede do TST em Brasília.

Agência Brasil Agência Brasil
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