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Trânsito

vc repórter: ponte desaba na Transamazônica e fecha acesso

O desabamento da estrutura próximo ao km 260 da BR-230 deixou uma pessoa ferida e o congestionamento do tráfego na região já ultrapassa a marca de 100 quilômetros

6 ago 2014 - 17h13
(atualizado em 7/8/2014 às 10h26)
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<p>A ponte liga os municípios de Pacajá e Novo Repartimento, no Pará</p>
A ponte liga os municípios de Pacajá e Novo Repartimento, no Pará
Foto: Débora Cristina Silva Viana dos Santos / vc repórter

Uma ponte desabou na altura do quilômetro 260 da BR-230, a Transamazônica, que liga os municípios de Pacajá e Novo Repartimento, no sudeste do Pará. O acidente, ocorrido na manhã da última terça-feira, deixou uma pessoa ferida e provoca um engarrafamento de cerca de 100 quilômetros na área, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal. A rodovia é uma das principais vias de acesso ao município de Altamira e ao canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte.

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Segundo a PRF, o desabamento aconteceu por volta das 8h30. Dois veículos que circulavam pelo local foram atingidos. O condutor do caminhão, que transportava madeira, ficou levemente ferido. Já a motorista da pick-up saiu ilesa. No veículo também estavam outras três pessoas. 

A autoridade informou ainda que, devido à queda de parte da estrutura de concreto, o acesso à região está interrompido. Apenas alguns veículos de pequeno porte têm condições de trafegar pelo desvio de uma via de acesso na entrada da Vila Maracajá, em Novo Repartimento. A PRF explicou que o trajeto se dá por cerca de 50 quilômetros dentro da mata, em uma estrada de chão "em péssimas condições", que leva até a vicinal Terra Rica, localizada após a Vila Arataú. Após este percurso, os motoristas seguem viagem pela BR-230.

Informações da PRF apontam que o engarrafamento na área já ultrapassa 100 quilômetros, em ambos os lados da rodovia. Apenas os ônibus de linhas realizam o transporte de passageiros até a ponte. De lá, aqueles que quiserem ir até o outro lado precisam pagar uma passagem para atravessar as águas do Rio Arataú. A polícia relatou que, apesar da proibição, algumas pessoas ainda se arriscam a passar pela estrutura, que está pendurada e corre risco de cair a qualquer momento.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afirmou que está em operação no local para tentar viabilizar, o mais rápido possível, o retorno do tráfego, que foi completamente interrompido na região. O órgão estuda o uso de desvio para um pontilhão, ou para uma ponte provisória.

Questionados sobre os possíveis motivos para o desabamento na Transamazônica, a PRF e o Dnit preferiram não se pronunciar a respeito.

Os leitores Roberto Meira, de Brumado (BA), e Débora Cristina Silva Viana dos Santos, de Anapu (PA), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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