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RJ: Paes avalia a iniciativa de proibir circulação de vans como um sucesso

Restrição começou há uma semana na zonal sul da cidade

22 abr 2013 - 13h59
(atualizado às 13h59)
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Com uma semana de proibição da circulação de vans no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes avaliou que a iniciativa é um sucesso. Nesta segunda-feira, ele falou que o próximo passo é o centro da cidade e explicou que o processo de licitação já previa a não existência de vans na zona sul e no centro.  

Vans são proibidas de circular em 11 bairros da zona sul do Rio de Janeiro
Vans são proibidas de circular em 11 bairros da zona sul do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra

“O processo licitatório tem uma lógica. A gente tinha dito desde o início que o centro da cidade e a zona sul não teriam vans, pelos motivos óbvios: é uma área de oferta de transporte enorme", informou Paes, que definiu em seguida os próximos passos. "Vamos para o centro da cidade e depois vamos aplicando a licitação, botando profissionais e vans que foram licitadas. Teremos de ter regras, validador, bilhete único, regras muito claras, horário de funcionamento, tudo isso”, analisou o prefeito, que decretou a proibição de vans na zona sul no dia 12 de abril. A proibição começou no dia 15.  

Segundo o prefeito, o modelo de transporte na cidade do Rio de Janeiro está em processo de transição. “Todo esse processo demanda tempo porque pressupõe obras, licitação, construção de BRTs e outras coisas. Mas, quando estiver construído, será muito melhor para a cidade. Nós sabemos que o transporte no Rio de Janeiro é muito ruim, mas essas mudanças são feitas para que tenhamos um transporte de qualidade”, finalizou Paes.

A decisão

A restrição à circulação de vans na zona sul do Rio de Janeiro começou a valer na segunda-feira da semana passada. Desde então, os veículos que compõem o sistema de transporte alternativo da cidade não podem transitar nos bairros de Botafogo, Humaitá, Urca, Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea e São Conrado. Nesses dois últimos bairros, seguem operando as vans que têm autorização para as regiões das favelas da Rocinha e do Vidigal.

A determinação do prefeito ocorreu poucas semanas depois que uma turista americana sofreu um estupro coletivo depois de pegar uma van em Copacabana. O namorado francês dela foi espancado. Logo após o crime, a prefeitura já tinha proibido que as vans e kombis da cidade transitem com películas negras nos vidros, que impedem a visão do interior do veículo.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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