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Trânsito

Rio reduz tarifas de ônibus e vans do transporte intermunicipal

26 jun 2013 - 18h43
(atualizado às 18h50)
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<p>Protestos pela redução das passagens de ônibus levou milhares de pessoas às ruas do País</p>
Protestos pela redução das passagens de ônibus levou milhares de pessoas às ruas do País
Foto: Alisson Jacinto / vc repórter

O valor das passagens de ônibus intermunicipais foi reduzido nesta quarta-feira em todo o Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. A tarifa modal, que aumentou 5,534% em janeiro deste ano, caiu de R$ 2,80 para R$ 2,65, voltando ao valor cobrado em 2012.

O sistema intermunicipal de transportes tem em funcionamento 1.150 linhas de ônibus e 112 trajetos de vans. A medida beneficia moradores da Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio e Região dos Lagos, entre outras.

O reajuste costuma ser dado anualmente, mas, após reividicações de manifestantes em todo País, o aumento nas tarifas de ônibus foi revogado.

"O povo fez diferença", disse o presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), Rogério Onofre, referindo-se à demanda pela queda no preço das passagens do transporte público, que deu início à onda de protestos que tomou o País nas últimas semanas.

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Segundo a assessoria do Detro, a diminuição do valor não significa piora na qualidade do transporte. "Vamos continuar fiscalizando e apreendendo ônibus irregulares. Independentemente da redução da tarifa, as empresas têm que oferecer um transporte de qualidade para a população", disse, em nota, o Detro.

As 105 empresas de ônibus e as 578 vans que circulam entre os municípios fluminenses já estão operando com o valor reduzido das tarifas.

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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Agência Brasil Agência Brasil
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